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ESPERA NO LIMBO


ESPERA NO LIMBO

Revejo, palmo a palmo, as estradas onde caminhei
arrastando comigo a teimosa ilusão de haver-te.
Foi um penoso crescimento, que não controlei,
uma vontade constante de não perder-te.
Viveste escondido em todos os meus cenários.
Era um modo de ter-te, uma forma de provar-te
que estavas em mim nos meus sonhos diários.
Enquanto vida fui... continuei a amar-te.
Hoje sinto que parti. Choro esse tempo, Amor.
Será que percebeste a imensidão da dor
que carreguei no peito durante tantos anos?
Sou vulcão sem vida que jaz acorrentado
num espaço fechado, estanque, ignorado.
Na minha mente secaram já mil desenganos.

Maria Letr@

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segunda-feira, janeiro 18, 2021 - 17:02

Poesia :

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Maria Letra

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Comentários

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ESPERA NO LIMBO

Belíssimo poema, Mizita.
Beijinho grande.

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ESPERA NO LIMBO

Muito grata, Ana Martins.
Beijinho.

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ESPERA NO LIMBO

Bom dia, J.Thamiel.
Muito grata pelo seu comentário. Ou se sente... ou não nos toca.
Votos de saúde, neste momento tão importante.

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coment

Há muitas formas de se falar
em paixão e você se expressou
como um vulcão. Parabéns.

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