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Les ténèbres
Soube um dia o que era o amor quando tive nos braços o seu corpo…
Soube um dia o que era viver quando tive nos olhos a sua luz…
Soube um dia o que era sorrir quando a minha alma rejubilava de paixão…
Oh, deuses!!! Era feliz e o amor combatia as trevas da razão!!!
Agora…
Sou tudo o que imaginarem de deprimente, ser horrível, de terríveis actos consciente,
por saber que há alegria para todos mas para mim é diferente
pois sou tristeza sem vontade, vales e montanhas sem vaidade
onde tudo se transforma perante a Morte, a dama da mais terrível verdade!
Sou imagem desfocada, memória banalizada, música sem melodia
tocada por dedos tortos que só conhecem pedras que sangram,
o horror sem doce perfume edificado pelos desígnios da agonia
que marcha como militar numa guerra onde os mortos andam.
Tive má sorte mas esta nunca foi minha mais bela companheira.
Todo o Inverno da vida e nenhum Verão para me aquecer…
Todo o desencanto que aos mortos fustiga e nenhum sorriso que me fizesse esquecer
o oceano de lágrimas que se transformou a minha vida,
as trevas que formaram o meu ser…
Acenderam-se carícias sem leveza, as odiosas virtudes da tristeza,
pano de fundo de uma amargura que possui como troféu o cemitério.
Toda uma vida que feneceu desperdiçada na mais horrível certeza
que existe vida mas em mim nada que brilhe vive…
Perdido estou pois ela respira, eu morri, ficando apenas a saudade
que entoa seu odioso triunfo por todo o hemisfério…
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Comentários
Re: Les ténèbres
Um poema bem escrito e inspirado, gostei!!! :-)