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Nunca te direi

 

Estou de partida
Sem palavras para dizer
Assim de saída
Não sei o que fazer

Sei que as saudades
São monstros devoradores
Cheios de infinidades
De presas e predadores

São almas dos fiéis
Esquecidas da guerra
Corpo a corpo vos ameis
Pouco á face desta terra

Um pouco por muito
Embora deste sem o saber
Inconsciente do fruto
Que fizeste nascer

Poderia comparar a uma árvore
Sem ar não cresce, não vive
Assim senti, sou mármore
Em que as imperfeições, e tive

Que sentir que acordava era só para te ver
Caminhando sobre as brasas ardentes
Descalça de pés ensanguentados e querer
Dar mais um paço e esquecendo

As dores só para te beijar
E quase sem dedos e beberia
De entre teus lábios a escassear
Talvez não sentir. Amor, eu amaria

Mesmo sabendo que tu não
Eu te aceitaria porque me fazes escrever
Fazes de mim a poeta que sou
Fazes-me acordar e amanhecer


 

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quinta-feira, janeiro 13, 2011 - 21:47

Poesia :

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lila

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