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O COLETOR DE RUÍNAS
A vassoura avança pela praça
e desacomoda o cão que dorme
a poeira acumulada
sobre a pá
o lixo aberto
recebe detritos
o cão retorna ao lugar
de sempre
a vassooura
é lavada
a mão descansa sobre a amurada
do terraço: leverá o saco
de lixo até a calçada.
(Pedro Du Bois, O COLETOR DE RUÍNAS, 2)
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sexta-feira, setembro 25, 2009 - 02:18
Poesia :
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Comentários
Re: O COLETOR DE RUÍNAS
Gosto da sua maneira de escrever, Sr.Pedro neste poema uma mostra da repetição do dia a dia, no dia seguinte tudo se repetirá.
Parabens, muito bem colocado.
Re: O COLETOR DE RUÍNAS
O Coletor, cara Maria, se insere nesse contexto em que nosso dia a dia, ao se repetir, nos prende em contextos prosaicos (e, talvez, desnecessários): onde sobrevivemos em nós mesmos. Abraços, Pedro.
Re: O COLETOR DE RUÍNAS
Interessante! a visão de uma coisa tão banal e meramente cotidiana,transformada numa poesia tão bacana.Abraço
Re: O COLETOR DE RUÍNAS
Mais do que a visão, meu caro Anderson, o sentido de que tudo, na verdade, pode se revelar como ruína eou lixo: por isso coletamos, para que nosso passado permaneça. Abraços, Pedro.
Re: O COLETOR DE RUÍNAS
PedroDuBois
a mão descansa sobre a amurada
do terraço: leverá o saco
de lixo até a calçada.
É sempre assim depois do trabalho feito
vem sempre alguém inconsciente e o desfaz
Parabéns bonito poema.
Re: O COLETOR DE RUÍNAS
Caro Gege, "...vem sempre alguém inconsciente e o desfaz". Bela apreciação. Abraços, Pedro.
Re: O COLETOR DE RUÍNAS
Pedro,

Nuito bem trabalhado esse poema que fala da realidade da vida!
Parabens!
Beijos carinhosos!
Rosa
Re: O COLETOR DE RUÍNAS
Cara Rosa, bom ter sua leitura. Sempre fomos coletores, não? Abraços, Pedro.
Re: O COLETOR DE RUÍNAS
PedroDuBois!
COLETOR DE RUÍNAS
Gostei, é o cotidiano, de nossos descartes diários, do lixo doméstico!
MarneDulinski
Re: O COLETOR DE RUÍNAS
Seria apenas isso, caro Marne? Abraços, Pedro.