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Os filhos do Beco

Aos socos movendo foi-se
Em louváveis paragens a esmo
Trancos, empurrões
Torceram o loquaz medroso do verbo.
Este foi o fustigo entre parêntesis
Do estro diruptivo bico-de-pena.

Via-o inundar-se em fraqueza
Male male um susto!
Teve chances,
Todas elas talvez

Parecia triste,
Só não estava,
Seu passado foi um soneto
De minutos quartetos
E tercetos segundos

Enamorado de São Francisco
Vão destarte
Com respirações inspirativas.
Águas não são versos nem rimas!
Burlescas graças em abraços quentes
Fizeram do morto homem
Vestido em poesia contra leste
Um garfo levado à boca

Esteja quem sabe
Um outro ser sem nome seu
Nem face sua
À beira dum Tâmisa cinza de luto
Com as mesmas efusivas
Tintas no papel foz
Em tardes de guerra
No bem da escrita

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terça-feira, dezembro 27, 2011 - 14:48

Poesia :

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Alcantra

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