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PEDIR
Pedirei que me entreguem flores
alvas de orvalhos
sanguinolentas de passados
azuladas no esforço de me fazer
aprisionado
o conforto pouco compreendido
em visões do que não enxergo
nas tolices de cães latindo
ao vento
aprisionados
o retorno singelo das flores
em vasos: contidas
em águas dos progressos
de estar vivo
aprisionado
aguardo o regresso do carcereiro
antes de o pano ser colocado
sobre o rosto em mortalha.
(Pedro Du Bois, em A CASA DAS GAIOLAS)
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quarta-feira, julho 1, 2009 - 00:33
Poesia :
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PedroDuBois
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Comentários
Re: PEDIR
E as flores retornam aprisionadas...basta aguardar o carcereiro
Mto bom
Abraço
Re: PEDIR
Caro Jopeman: boa a sua leitura. Abraços, Pedro.
Re: PEDIR
muito lindo
gostei
um abraço ;-)
Re: PEDIR
Minha cara Artemisa, grato pela sua leitura. Abraços, Pedro.
Re: PEDIR
Gostei,
um abraço
Re: PEDIR
Obrigado pela sua leitura e comentário. Bom final de semana. Abraços, Pedro.
Re: PEDIR
Pedirei que me entreguem flores
alvas de orvalhos
sanguinolentas de passados
azuladas no esforço de me fazer
aprisionado
Pedro Du Bois,
gostei destas palavras,
bem escolidas.ABRAÇO :-)
Re: PEDIR
Cara Maria, o Pedir ficou melhor com a sua apreciação. Abraços. Pedro