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Remorsos e outras leis ( Prosa Poética - Excerto)
" Tenho a alma talhada em finos cortes de um certo sabor!!!
A mágoa e outras más sortes pintam o íntimo com o que houver de mais irritante e retiram da delicadeza qualquer fulgor como se já não houvessem promessas a cumprir e todas as noites tivessem névoas e outros desastres a sorrir.
Já não ardo no seu recanto e cismo ser a quietude abatida que, outrora, já foi, por outros nomes, tão querida mas, agora, é um passo parado à espreita de um empurrão.
Se alguém já conheceu o meu sorriso, sabe agora que este é falso pois não há bela virtude na alma e todas as flores que me cobriam os sonhos são restos, estão secas, inevitavelmente murchas pelo estropiar do que era terno calor. A discórdia sendo um minuto congelado, uma lágrima de um triste passado, o Verão com um toque a Morte…
A minha esperança se foi e, com ela, toda a delicadeza de um apaixonado, ficando o ócio do desanimado, o pranto de quem seduz o acaso com preguiça e comiseração.
Maldita a hora em que dei o meu coração!!!
A plenitude ébria que pinta gritos na minha memória é a vertente mais irrisória de quem quis feitiços e acabou com maldições. Pois… antes pensava que era somente “ser”, o Verbo e seus tesouros iria ter e algo mais do que indelicadas fantasias seria encanto onde me recolher.
Neste momento, conheço mais do que a beleza desfalecida onde cair… A Vida e todas as verdades sabem muito bem como me deixar de rastos e o mundo é o palco mais cinzento que a Morte sabe morder. E eu mordo o vazio pois já não tenho forças para outra coisa fazer… "
Excerto de uma prosa poética pertencente a um meu livro ainda não publicado mas registado na SPA, "Fugas para uma alma atribulada", constituído por 60 textos do mesmo teor.
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