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RIMA CAÓTICA
RIMA CAÓTICA
(original corrigido)
Sinto-me muito carente
duma força que não tenho,
dum não sei quê assaz estranho.
Já não sou quem era outrora!
Diluiu-se a inspiração.
Reina o caos e a confusão
na minha mente confusa
que não constrói. Só destrói
o pouco que ainda sobra.
Nem já colho, nem recolho,
o que a vida tem p’ra dar-me.
De tudo quero isolar-me.
Não sei se, por ser poeta,
não sou real, nem concreta,
no que escrevo... e no que digo.
Eu quero... mas não consigo.
As rimas que vou criando
se confundem,
se enlaçam,
se entrelaçam,
se atropelam,
se rebelam
e se fundem.
Se escondem dentro da rede
dum todo de fantasia
onde o que há é só sede
daquilo que já perdi.
A tristeza em que caí
já não me deixa viver.
O pouco de que era abastada,
perdi. Só resta... nada!
Minha alma quer estender-se,
alongar-se,
adaptar-se...
a este barco sem remo.
Se consome nesta luta
e vã disputa
que trava, todos os dias.
E enquanto a coragem rasga...
a inspiração se engasga
com rimas que vai criando.
............
Ad hoc compilo versos
muito meus, muito simplórios,
focando temas diversos.
São filhos de males perversos.
Por falta de um grande amor
há temas fracos, sem cor
que tornam penas cansadas
em palavras aldrabadas,
próprias de mentes doentes...
Assim...
recuso-me versejar!
Já não consigo criar
poemas ditos... de gente!
Maria Letr@
P_2013Jl16
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