CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
SATUREI-ME!
SATUREI-ME!
Saturei-me das notícias
da TV e dos jornais.
Saturei-me de injustiças,
na vida ..., e nos tribunais.
Não posso mais com o clima
de verdades mentirosas
que pairam no ar, por cima
deste falso mar de rosas.
Saturei-me da política
e daqueles que a defendem.
Não suporto mais a crítica.
São muitos aqueles que mentem.
Saturei-me da conversa
que muita gentalha tem,
p’ra duma forma perversa
roubar o espaço de alguém.
Saturei-me dos “doutores”
que, lá porque o são,
nunca os veremos traidores
da sua própria nação.
Saturei-me da ganância
e da ausência de pudor.
Já não suporto a distância
que vai do ódio ao Amor.
Estou farta da inconsciência,
e da falta de civismo,
que conduz à indecência
do mais feroz egoísmo.
Há muitos falsos católicos
e pretensos moralistas,
bom como seres diabólicos
com atitudes racistas.
Saturei-me da assistência
que se presta a quem adoece
e vive na dependência.
Em vez da curar, padece.
Sim! Eu saturei-me de tudo
menos duma coisa, apenas:
do que faço por Amor!
Mas meus irmãos, não me iludo,
até ele perdeu a côr.
Maria Letra
2012-05-31
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1564 leituras
Add comment
other contents of Maria Letra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | O NOVO MEDO | 1 | 377 | 10/17/2024 - 14:32 | Português | |
Prosas/Tristeza | VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - ATÉ QUANDO? | 0 | 1.930 | 11/30/2023 - 00:01 | Português | |
Poesia/Geral | AO SABOR DAS MARÉS | 0 | 742 | 10/29/2023 - 10:30 | Português | |
Prosas/Outros | DEMOCRATICAMENTE... LETRA-SEM-TRETA! | 0 | 1.674 | 07/09/2023 - 19:46 | Português | |
Poesia/Geral | COMO VIVI A PANDEMIA | 0 | 1.399 | 07/09/2023 - 19:37 | Português | |
Poesia/Geral | AGARRA A VIDA | 0 | 1.397 | 07/09/2023 - 19:33 | Português | |
Poesia/Amor | ELOS DE AMOR | 0 | 1.263 | 06/27/2023 - 18:51 | Português | |
Poesia/Meditação | SINTO FRIO | 0 | 1.164 | 06/27/2023 - 18:22 | Português | |
Poesia/Meditação | ESPERO POR TI MADRUGADA | 3 | 3.422 | 06/26/2023 - 19:54 | Português | |
Poesia/Tristeza | O FLAGELO DA PERDA | 2 | 2.032 | 06/26/2023 - 19:48 | Português | |
Poesia/Meditação | ETERNA BUSCA | 0 | 1.133 | 06/10/2023 - 15:54 | Português | |
Poesia/Desilusão | PRECE À VIDA | 0 | 1.310 | 02/03/2023 - 20:51 | Português | |
Poesia/Dedicado | QUANDO JULGARES-ME É UM ERRO | 0 | 1.339 | 02/03/2023 - 12:57 | Português | |
Poesia/Geral | ONDE COMEÇA A ESPERA | 0 | 1.831 | 02/03/2023 - 12:52 | Português | |
Poesia/Geral | QUEM NÃO ESTIVER BEM... QUE SE MUDE! | 0 | 1.616 | 11/27/2022 - 23:18 | Português | |
Poesia/Pensamentos | OS MEUS QUERERES | 0 | 1.212 | 11/27/2022 - 21:47 | Português | |
Poesia/Meditação | SÃO PENAS...PARTES DE MIM | 0 | 2.446 | 11/27/2022 - 21:32 | Português | |
Prosas/Outros | O EXCEPCIONAL INTÉRPRETE MUSICAL DIMASH QUDAIBERGEN | 0 | 1.871 | 11/26/2022 - 23:57 | Português | |
Prosas/Outros | O CUSCAS QUER IR AO QATAR | 0 | 5.291 | 11/26/2022 - 23:51 | Português | |
Poesia/Tristeza | TOXIMUNDO | 0 | 1.664 | 11/25/2022 - 22:07 | Português | |
Críticas/Outros | AINDA O IDOSO CARENCIADO | 0 | 1.720 | 11/25/2022 - 17:42 | Português | |
Poesia/Meditação | O OBVERSO DO UNIVERSO | 0 | 2.116 | 11/25/2022 - 17:15 | Português | |
Poesia/Geral | CORRIDA EM DIRECÇÃO À META | 0 | 1.555 | 11/24/2022 - 16:37 | Português | |
Poesia/Geral | CAMINHADA DE AMOR | 0 | 2.239 | 11/24/2022 - 16:19 | Português | |
Poesia/Tristeza | O MUNDO ESTÁ DOENTE | 0 | 1.708 | 11/24/2022 - 13:29 | Português |
Comentários
cores esbatidas
Boa tarde, Abílio e muito obrigada pelo seu comentário.
Este poema foi escrito num momento de saturação real. É que eu recebo aqui em Londres, diariamente, notícias de todo o mundo, no meu e:mail, mas sobretudo de Portugal. Não tenho canais da TV Portuguesa. Acredite que, ultimamente, é com grande dificuldade que as leio. Os escândalos são tão grandes, que não consigo perceber como é que o povo Português está a suportar tão pacientemente, que lhe façam tão mal, Abílio. Tenho de considerar-me uma pessoa feliz. Não tenha dúvida.
Um abraço
Maria Letra
Realmente, os políticos e
Realmente, os políticos e outros senhores,
caminham impunemente quais animais em vinha vindimada.
Este povo já perdeu quase toda a dignidade e orgulho,
conformando-se tristemente com as migalhas que lhes atiram.
Por muito menos foi feito o 25 de Abril, mas parece
que as altas patentes estão devidamente controladas
com chorudos vencimentos.
De qualquer modo, tenho sérias dúvidas que com tanta
negociata debaixo da mesa, o país não tenha já perdido
a sua soberania e os governantes sejam simples marionetas
com ordem para deitar abaixo e governar-se a seu bel prazer.
Saudações!
Abilio
Realmente, os políticos e...
Obrigada, Henricabílio pelo seu comentário.
Estando atenta ao que se vai passando e às posições assumidas pelos governantes, eu continuo amarrada à ideia de que haverá um cenário muito bem organizado no background dum determinado movimento, a nível mundial. O grande problema será, eventualmente, este: é que as posições que estão a ser tomadas por alguns governos - não só em Portugal, como em outros países - a continuarem, vão levar a um descontentamento generalizado (a que estamos já a assistir...), o qual poderá resultar no desinteresse de defendermos partidos e, em vez disso, lutarmos pela defesa de direitos absolutamente incontestáveis, os quais se prendem com aquilo a que cada cidadão tem direito. Não sei como irá terminar esta luta, pois quem está no centro dos referidos abusos, não está na disposição de ceder. Isso pode trazer graves consequências para todos. Há um abuso insuportável por parte de pessoas que continuam a viver e vencer à custa da desgraça de milhões de pessoas. É inadmissível o caos a que estão reduzidos os rendimentos mensais de tantas famílias e quem assim não pensa é tão bom quanto eles. Falo de pessoas responsáveis, não daquelas que, apesar de estarem a ver o que está a passar-se, continuam a viver como se nada estivesse acontecer, endividando-se até às orelhas. Depois, há ainda um quadro que agrava esta situação noutros países: o fanatismo religioso.
Já me alonguei demasiado.
Um grande abraço, Henricabílio.
cores esbatidas
Um poema maior de um tema incontornável
- a vida como está é uma saturação constante,
com tanta inconsciência que prevalece sorridentemente.
1 abraç0o!
Abilio