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SINTO O PESO DA SAUDADE

O mar se mostra agitado.
A maré viva ameaça.
Soltem as asas às aves
- em cada uma que passa -
para que voem baixinho.
Sopra o vento, ouvem-se ais
na alma dos imortais.
Voa alto o pensamento.
Tem asas, pode voar
mesmo que, em sobressalto
por algum constrangimento,
páre um tempo e, tranquilo,
fique pairando no ar
até aos sonhos voltar.
Excedo-me nas alturas
sobre o mar em maré viva.
Atrevo-me em aventuras
até que, sempre à deriva,
recomece a calmaria.
Assobia forte o vento.
Odeia o meu voo lento.
Não tenho força nas asas
por tanto haver estagnado
em almas pobres e rasas.
Meu coração, já cansado,
chora de tanto esperar.
A cor negra da Saudade.
corroeu-lhe a Liberdade.
Maria Letr@
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Poesia :
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Comentários
SINTO O PESO DA SAUDADE
Belo poema de saudade, uma palavra tão portuguesa e que diz tanto do nosso povo.
Realço os dois últimos versos, como diria o nosso amigo comum, poeta J. Thamiel, um final com chave de ouro.
Abracinho, querida amiga.
SINTO O PESO DA SAUDADE
Gosto tanto, Ana Martins, de saber que andas por aqui, comentes ou não. Tenho isso na esperança pessoal de que estarás a CRIAR POESIA. Sabes quanto admiro a forma como o fazes.
Grata, Ana Martins. Abraços.