CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Supondo-me desperto
Despertei não sei do quê nem como,
Se ainda durmo um tardio febril sonho
Vestido a luto ou se desperto a mando
De alguém morto há séculos e por falecer
Do mesmo mal que me anima ainda pés e tronco
E em que nada combina com vida, nem ar aliado
Ao movimento de sombra e luz que me perdure,
Inútil a alma que, se existisse seria cinza, pó terra
Acabando por se perder na penumbra alada
Desse neutro, negro outro lado, não sei porquê,
Nem onde, mestiça margem d’outro homem,
Vestida a manga, só no decote o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
Maldigo o destino, coso-me ao último, tomara certo,
Não falsa ideia final, do inútil que sou, supondo-me
Desperto, sem uso nem posto, confundo-me
Com as pedras que acariciam meu estéril rosto
E se alinham nas mãos e não no gesso do grotesco busto.
Jorge Santos 06/2019
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2841 leituras
Joel
Add comment
other contents of Joel
| Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post |
Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Ministério da Poesia/Geral | V de Vitória - Revolução - | 537 | 4.581 | 04/03/2019 - 16:43 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Minha alma é um lego | 506 | 5.314 | 03/30/2019 - 17:19 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Eu sou tudo aquilo por onde me perco… | 420 | 4.421 | 03/30/2019 - 17:17 | Português | |
| Poesia/Geral | (1820) | 305 | 4.224 | 03/30/2019 - 17:14 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | "Je ne dis rien, tu m'écoutes" | 468 | 4.259 | 03/30/2019 - 17:13 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Cansei. | 346 | 10.020 | 03/30/2019 - 17:11 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Temo as sombras e o burburinho … | 352 | 2.935 | 03/30/2019 - 17:08 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Despido de tudo quanto sou... | 241 | 3.816 | 03/30/2019 - 17:03 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | O mar que não tem a Lua ... | 288 | 4.108 | 03/30/2019 - 17:03 | Português | |
| Poesia/Geral | Ou eu me não chame de Antônio ... | 543 | 2.530 | 03/30/2019 - 17:01 | Português | |
| Poesia/Geral | Sobre conceitos | 436 | 6.123 | 03/30/2019 - 16:59 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Sem casas não haveriam ruas ... | 343 | 5.836 | 03/30/2019 - 16:58 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Que será da nossa viúva sombra, | 368 | 4.183 | 03/30/2019 - 16:56 | Português | |
| Poesia/Geral | Sonho d'Midas ... | 351 | 4.042 | 03/30/2019 - 16:54 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Gostaria de ter um Cadillac novo, | 329 | 4.964 | 03/30/2019 - 16:52 | Português | |
| Poesia/Geral | Cego debruçado em via-estreita | 290 | 2.320 | 03/30/2019 - 13:27 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Botto | 261 | 4.646 | 03/30/2019 - 13:21 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Difícil é sair de mim, eu mesmo... | 557 | 3.088 | 03/30/2019 - 13:19 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | O poema d'hoje não é diferente ... | 357 | 3.121 | 03/30/2019 - 13:17 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Todos os nomes que te dou, são meus ... | 284 | 3.730 | 03/30/2019 - 13:15 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Pax pristina | 176 | 4.190 | 03/30/2019 - 12:17 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Caminho, por não ter fé ... | 369 | 2.751 | 03/30/2019 - 12:16 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | O azedume no vinagre ou rumo a Centauro-A | 209 | 3.206 | 03/30/2019 - 12:14 | Português | |
| Poesia/Geral | o sabor da terra | 296 | 2.514 | 03/30/2019 - 12:12 | Português | |
| Poesia/Geral | Inté'que poema se chame de Eu ... | 243 | 2.459 | 03/30/2019 - 12:11 | Português |
Comentários
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,