CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Só, sem chance
No transparente canto do prato caroços de azeitonas enamoram-se e num despejar de chuva com trovões gritando ao longe nas piscadelas das nuvens matreiras, há uma Andrômeda furiosa gesticulando raiva. O pai do moço ainda seco e enrugado blasfemou tonto torto turvo pior que os estouros das flatulentas descargas atmosféricas... Não criem o caos que sou causo de tudo que ainda chuta e soca o que cospes co... O rio veio o osso caiu a barba molhou, duro ali ficou com a frase quase por completa, com o pensamento já feito. Mas na traição da Atena o pobre mais que engatinhou, aterrissando nos braços da rua que sem sentimento de dó não cuida.
Seco são os sangues com veias e silenciosos são os corações que não palpitam. O asfalto feito de sepultura consumiu a figura levando-o ao cume de suas lamentações.
Caroços não são como defuntos, defuntos assustam, azeitona que dá cria aos caroços e em suas mortes não põe medo algum.
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1329 leituras
Add comment
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Duas paredes | 0 | 1.338 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sede dos corpos | 0 | 1.275 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O lixo da boca | 0 | 1.362 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Virgem metal | 0 | 2.927 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Carne de pedra | 0 | 1.589 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Fim avarandado | 0 | 1.658 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Dentro do espelho | 0 | 1.400 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Um destroçado sorriso | 0 | 1.908 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Anestésico da alma | 0 | 2.153 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Fita laranja | 0 | 1.615 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Caro insano tonto monstro | 0 | 1.057 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Assaz lágrima ao soluço | 0 | 1.310 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sítio da memória | 0 | 1.302 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Aeronave de Tróia | 0 | 1.603 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Barro frio | 0 | 1.600 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Lutolento | 0 | 2.297 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Não | 0 | 1.143 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Da vida não se fala... | 0 | 988 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Jesuficado | 0 | 1.828 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O carisma do louco | 0 | 1.517 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O sonho é a visão do cego | 0 | 2.099 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Manhã infeliz | 0 | 1.545 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O veneno da flor | 0 | 1.088 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Olhos | 0 | 1.453 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Silêncio esdrúxulo | 0 | 1.417 | 11/19/2010 - 18:08 | Português |
Comentários
Re: Só, sem chance
Que o asfalto do tempo não traga lamentações...
E caroços de azeitona germinem sob forma de vida, espantando defuntos...
Abraço.
Vitor.
Re: Só, sem chance
Caroços não são como defuntos, defuntos assustam, azeitona que dá cria aos caroços e em suas mortes não põe medo algum.
Olá Adriano,
Um texto para pensar, e repensar a vida que está por detrás das sombras que criamos, indo de encontro á vida.
Gostai da analogia que criou através das oliveiras e por sua vez a azeitonas, sagrando a vida
beijo
Matilde D'Ônix
Re: Só, sem chance
Como sentir o inanimado amor no meio do caos...
Que laços ebrios cospem caroços de vida indiferente, marcando o dorso e o espirito de pedaços de vida invisivel...
Grande em tudo!!!
Avante com os braços que a tinta lhe escorre como sangue e como vida!!!
Abraço!