CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

O veneno da flor

Fora somente um arpejar de coisas arriscadas
Desferidas numa brutalidade arranhante
De noite revolta,
De mares humanos.
O qual misturamo-nos e,
Atormentadamente tornamo-nos
Ondas desconexas

Um arpoar de tormenta
Para depois deprimir-se em
Arrependida ressaca

Brancas páginas de nossas vidas
Manchadas por tintas de crisântemo sangue
Por
Beijos elétricos

Mundo seu agora
Dum campo extenso...
Ab ab ab que sinto
Sinto sinto sinto de dor

Ensurda-me os olhos leves vapores esverdeantes.

Custa-me muito viver
E pagamos para não sobreviver.
O valor nunca é o suficiente
E então acordamos estando onde estávamos
Pungindo então com toda força
A fragilidade da carne e do coração.
Lágrimas e fogo são amplamente iguais
Chamas queimantes dessecantes,
Mas não limpe a sujeira do passado
E nem grite com pupilas dilatantes
Inspire todas as tristezas e sofrimentos do mundo.

És veneno veneno
És flor flor
És ab ab
Absinto de dor.

Submited by

terça-feira, dezembro 15, 2009 - 19:58

Ministério da Poesia :

No votes yet

Alcantra

imagem de Alcantra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 9 anos 17 semanas
Membro desde: 04/14/2009
Conteúdos:
Pontos: 1563

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Alcantra

Tópico Título Respostasícone de ordenação Views Last Post Língua
Ministério da Poesia/Geral Jesuficado 0 847 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Novo eco 0 707 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Pés em fuga 0 839 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Impressões 0 806 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Ossos nossos 0 995 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Duas paredes 0 977 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Sede dos corpos 0 898 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral O lixo da boca 0 934 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Virgem metal 0 2.289 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Carne de pedra 0 913 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Fim avarandado 0 1.097 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Emulação da candura 0 946 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Outro 0 1.087 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Dor de rapariga 0 1.040 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Rubra Janela da tarde 0 624 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Chão em chamas 0 1.232 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Água Purpurina 0 979 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Num bar 0 1.307 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Seta esquiva 0 1.136 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Uma noite na morte 0 974 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Fios cerebrais 0 925 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Sem meios tons 0 812 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Rios do norte 0 652 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Vírgula et cetera 0 619 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Captura 0 1.435 11/19/2010 - 19:08 Português