PEDRA QUE AMOLA O ÂNGULO DAS LÁGRIMAS …

rugas e gentes tactuadas no corpo… dor que vertes.

Latas biformes,
jubas de tamanhos calvos… alvos fáceis,

panças fosseis… disparatadas por fomes gourmet.

Ninfas que ninguém vê…arcos desempenados.

Destrezas como pele nova a cada dia… por todos os lados.

Palavras ditas por vozes entre lábios de silêncio…

menos do que calados.

Dizeres soletrados em pranto,
gestos aluídos pelos abismos do grito…

em nós de fito.

Apito expulso dos almanaques de amor em branco.

Paixões em destaque raso
num fogo amontoado ao acaso no olhar…

perto de nada.

Anímicas químicas… descapotáveis nas veias do tempo.

Tintas potáveis no azul das telas rudes
que fazem queixa ao músculo do destino…

sem tino,

mãos de vento aos montes
pela dobra que entulha o infinito.

Fontes entupidas por cegueiras de água,

mágoa de pedra que amola o ângulo das lágrimas.

Moradas de pó,
muradas pela secura das fogueiras,