Guerras Secretas

Venham agora caros poetas
ler esta história de bradar
são as Guerras Secretas
que agora vou contar!

Tudo começa antes da Batalha
de um lado nobre Ferrera
do outro Vilão Canalha
tudo pela Paz, da Mãe Terra

Coberto pelo denso nevoeiro
lá na mágica Floresta
caminhava o Nobre guerreiro
para a fiel Bruxa Modesta

Antes de cada batalha
O ritual se cumpria
saber o que a sorte calha;
a bruxa logo antevia

A velha de olho colado,
consultou os Deuses com cuidado,
esperando que o resultado
não fosse azarado!

Leva pouca infantaria
cobre-a com artilharia
quando os canhões cessarem;
avança com cavalaria

Sabendo o Nobre de antemão
que o seu opositor era estratega
não previa que tal visão
fosse a correcta solução!

Mas que táctica é essa?
bradou o Nobre sentido
não vejo a sorte ser favorável
em tal táctica impensável!

Não é suicidio que sugiro
mas somente o que miro
A tua amada princesa,
esta vela terá que manter acessa

Uma vela enorme ela lhe deu,
O Nobre em nome do Rei
à bruxa agradeceu
o Resultado já direi...

Veio o Sol como Fornalha
Para desespero do Canalha
ao ver pouca infantaria
logo sorriu de alegria

Avançaram as hostes,
num sangrento ataque
com os inimigos em destaque
porque mais infantaria tinham

POr várias horas se lutou
e tudo permanecia incerto
até que a cavalaria avançou
nesse dado momento certo

No castelo de vela acessa
ajoelhada sem olhar, a suspirar
estava a linda princesa
o final da batalha a aguardar

Foi secreto o segredo
Da vitória de Ferrera
a bruxa deu o enredo
Lá acabou a Guerra

Bruxaria ou feitiçaria
esgotada a bruxa parou
a louca dança no fogo
O hino da vitória cantou!