Raiva Cega

È esta raiva de não perceber
Esta raiva pura de não entender
Que o Destino é fútil
E a morte Inutil!

È esta raiva cega
Minha furia predilecta
Este trauma de não ver
E na sorte me entreter

È esta raiva acutilante
Em jeito de pedante
Supostamente pensante
Disforma meu semblante

Ah que Òdio, Ah que raiva
Lágrimas no rosto, como saraiva
Frio, gelo intenso
Pessoa sem censo!

Cão que ladra não morde
largado de minha sorte
Aventuras existenciais
e tristezas demais

Ja disse tudo e vazio estou
A Sorte assim o ditou
Umas vezes Ser perfeito
outras, contrafeito.

Vontades e necessidades
Grandes humidades,
No rosto, no coração
Já perdi o Verão

Do meu olhar....

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Wednesday, December 9, 2009 - 17:07

Poesia :

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Mefistus

Mefistus's picture
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Comments

jopeman's picture

Re: Raiva Cega

A vida a exasperar pela Alma do Ser

Gostei bastante

Abraço

mariamateus's picture

Re: Raiva Cega

Mefistus :-)

Fantástico!

Gosto de te reler!

Abraço luz

FlaviaAssaife's picture

Re: Raiva Cega

Mefistus,

A vida é um vai e vem de sentimentos, antagônicos ou complementares que nos envolvem...

Uma bela poseia.

Parabéns! :-)

Dianinha's picture

Re: Raiva Cega

Podes ter perdido o Verão, mas a Primavera, o Outono e o Inverno não! :hammer:

Bem, este poema faz pensar...
Gostei!

Beijinho...

cecilia's picture

Re: Raiva Cega

Mefistus,

Nessas horas é tão bom ser poeta, podemos gritar e descarregar a fúria em nossa poesia amiga companheira ouvinte de todas as horas.

Abç
Cecilia Iacona

MarneDulinski's picture

Re: Raiva Cega

LINDO POEMA, GOSTEI!
Vontades e necessidades
Grandes humidades,
No rosto, no coração
Já perdi o Verão

Do meu olhar....

Meus parabéns,
MarneDulinski

HaiderChaby's picture

Re: Raiva Cega

uma raiva muito bem escrita neste poema, meus parabens. esta fantastico. gostei muito

fugazmisantropo's picture

Re: Raiva Cega

Interessante exposto, a fonte da fúria apaga a fonte do ser.Abraço

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