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Amor Castrado
Rodolfo era um pobre jovem coitado
um louco de coração apaixonado
acontece que a dama em questão
era Freira, de uma congregação
Face branca e longos olhos negros
a freira tinha seus normais segredos
que ao Padre contava em confissão
a pedir humildemente o perdão
Ao ver passar a jovem, no caminho
ele entretido em afazeres no campo
parava logo o trabalhinho
e admirava tal infinita beleza
Deusa e ninfa , que á noite deitado
ele compunha Odes deleitado
haveria de ter essa dama
deitada, nobre, a seu lado
No dia da imensa procisão
falar com ela fez questão
iria revelar o seu amor
de uma vida com sabor!
A freira ao ouvir o seu plano
incrédula e sem palavras
apenas lhe disse segura,
A nosso senhor eu Amo
Irritado pelo insucesso ele tentou
"Fuja comigo para outrra cidade
enquanto ainda temos idade
Tenha juizo, herege, reclamou!"
"Menino, sou Freira por devoção
não sou como as demais
que se escondem por obrigação
dos prazeres carnais!"
Rodolfo que não era cristão
continuou na procisão
triste e abandonado
por tal triste negação
À noite derrotado,
coração destroçado
Tomou uma decisão
Juntarse-ia á congregação.
Era agora Padre ordenado
O seu amor fora castrado
não a podia amar loucamente
mas vivia com ela serenamente.
...Se não o podes vencer, junta-te a eles!
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Comentários
Re: Amor Castrado
Uma grande lição, não haja duvida...
Excelente! :-)
Beijinho...
Re: Amor Castrado
Nova história belíssima contada em poesia.
Grande imaginação e leveza nas palavras, em final que me surpreendeu.
Bom demais. Abraço.
Re: Amor Castrado
Simplesmente... DEMAIS!
Beijinho
Carla
Re: Amor Castrado
Mefistus
que história fantástica...daria uma peça de teatro com um fim inesperado...amei!
bjo :-)
Re: Amor Castrado
Meu amigo,
Tu és único neste teu jeito de poetar! É uma forma muito própria de "falar" metaforicamente...
Excelente texto!Adorei a moral da história!!!
Um beijo grande.