Encontrei-te
(Ah, estás aí!)
(Andava à tua procura)
(Encontrei-te finalmente)
Andas por vários locais
Fugindo de tudo um pouco
Não sabes p´ra onde vais
Gritas até ficares rouco
Porque à volta vês sinais
De que estás a ficar louco.
Novos tempos, meu amigo.
Vêm p´ra ficar contigo.
Procuras a solução
Que tens à frente de ti
Não a vês, que frustração
Buscas mais longe, e ali
Ao fundo vês a razão.
É ilusão dos sentidos.
Como vês, estamos perdidos.
Encontraste a porta aberta
Entraste, não viste bem
Quando um dia a fome aperta
Come-se tudo o que vem
Estás numa casa deserta
Em volta não vês ninguém
Fugindo do que fugias
Encontraste o que não querias.
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Sunday, January 10, 2010 - 00:24
Poesia :
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Comments
Re: Encontrei-te
Paulo,
A solidão é sufocante, os tempos mudam e o que era a um minuto já não é mais.
Belo poema
Abç
Cecilia Iacona
Re: Encontrei-te
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Encontraste a porta aberta
Entraste, não viste bem
Quando um dia a fome aperta
Come-se tudo o que vem
Estás numa casa deserta
Em volta não vês ninguém
Fugindo do que fugias
Encontraste o que não querias.
Meus parabéns,
Marne
Re: Encontrei-te
Parabéns pelo belo poema.
Gostei.
Um abraço,
REF