Telecinésia...
Ás vezes, nos revezes do alento,
tento abraçar-te e amar-te dentro de mim...
E juro que te sinto a respirar junto ao meu corpo
quando fecho os olhos e me entrego ao paralelismo
de quem sou...
Quando acordo, sofro...
Porque há uma força de forca,
que me estrangula o pensamento,
e uma fronteira que delimita o fim do meu sonho...
Mas entre loucura e desejo reside esta esperança infinita
de existir um limbo qualquer...
E um beijo que ama os nossos lábios condenados,
que nunca se tocaram, mas se conhecem tão bem...
Sei de cor todas as caricias que procuras nas minhas mãos
e a forma como o prazer te encontra...
Já viajei em auto-estradas do teu cheiro,
paguei portagens de saliva e orgasmos,
gritei que era tua, selvagem e nua!
Num fervor urgente selei o meu corpo no teu
com um timbre de eternidade...
Fomos selins indomáveis, de um sentimento sem rédeas..
Corpo e alma comungando carne e imortalidade,
porque o amor não obedece aos grisalhos do tempo,
tão somente prevalece e se alimenta da vontade!
Submited by
Poesia :
- Login to post comments
- 2202 reads
Add comment
other contents of Librisscriptaest
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Sadness | Dó... Ré... Mim... | 7 | 1.049 | 08/28/2010 - 01:28 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | CansAÇO... | 4 | 794 | 08/23/2010 - 00:53 | Portuguese | |
Poesia/General | La foule | 1 | 1.226 | 08/20/2010 - 11:37 | Portuguese | |
Poesia/Love | Quando um é a soma de dois... | 7 | 948 | 08/17/2010 - 17:15 | Portuguese | |
Prosas/Others | Oniricismo... | 3 | 1.215 | 08/14/2010 - 14:37 | Portuguese | |
Prosas/Others | Pintando tectos de azul... | 2 | 1.326 | 08/14/2010 - 12:10 | Portuguese | |
Poesia/Love | Quando um homem ama uma mulher... | 5 | 1.002 | 08/12/2010 - 10:40 | Portuguese | |
Poesia/General | Vamos fazer um poema... | 5 | 870 | 08/10/2010 - 23:40 | Portuguese | |
Poesia/Love | Leap of faith... | 3 | 937 | 08/07/2010 - 21:48 | Portuguese | |
Poesia/Dedicated | EANOS | 6 | 910 | 08/06/2010 - 20:45 | Portuguese | |
Poesia/Love | Inconfidências... | 6 | 1.086 | 08/04/2010 - 00:36 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | Mandamentos são ordens... | 3 | 936 | 08/03/2010 - 23:43 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Principios buuuuuu! Distas... | 5 | 934 | 08/03/2010 - 10:16 | Portuguese | |
Poesia/General | Paraíso? | 6 | 729 | 07/30/2010 - 18:28 | Portuguese | |
Poesia/General | Zepelim, per mim, pim, pim! | 3 | 1.474 | 07/30/2010 - 12:07 | Portuguese | |
Poesia/Sadness | Intensidade... | 6 | 793 | 07/26/2010 - 00:24 | Portuguese | |
Poesia/General | Oximoro | 7 | 839 | 07/25/2010 - 12:31 | Portuguese | |
Poesia/Sadness | 22072010 O dia em que a poesia morreu... | 5 | 862 | 07/25/2010 - 02:29 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | O sonho é o alimento do meu tormento... | 6 | 913 | 07/25/2010 - 00:52 | Portuguese | |
Poesia/Dedicated | O divino feminino... | 11 | 906 | 07/22/2010 - 17:36 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Dores de crescimento | 9 | 1.697 | 07/21/2010 - 19:27 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Fant(Azias)... | 6 | 888 | 07/20/2010 - 16:57 | Portuguese | |
Poesia/Dedicated | Mééééééé!!!!! | 7 | 1.013 | 07/19/2010 - 10:55 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | A insustentavel dureza de Ser... | 6 | 1.656 | 07/18/2010 - 14:01 | Portuguese | |
Poesia/General | Transito condicionado... | 7 | 1.103 | 07/18/2010 - 13:37 | Portuguese |
Comments
Bravo, Inês! Sempre
Bravo, Inês!
Sempre magnífica a tua poesia.
Beijinhos
Nanda
Porque há uma força...
...imensa nas tuas palavras.
Inês,
Uma divagação intensa pelos labirintos do sentir e do amar.
Ler-te é sempre um imenso prazer.
bj
"Corpo e alma comungando
"Corpo e alma comungando carne e imortalidade,
porque o amor não obedece aos grisalhos do tempo,
tão somente prevalece e se alimenta da vontade!"
Um desfecho brilhante pra um poema excepcional!
muito bom =D
Um magnífico texto a retratar
Um magnífico texto a retratar um amor insuplantável.
Já tinha saudades de ler o que escreve.
Abraço
Uauuu...Que grande Nirvana.
Podia começar a abordar o teu ritmo forte, em forma de desassosego e muitas vezes em delirio.
Podia revelar o quanto é imensamente bela a tua construção, onde nada é deixado ao acaso.
Podia sintetizar a tua fabulosa capacidade de raciocinio.
Podia e devia realçar o modo cru como nos transportas em imagens visuais Ímpares.
Pois podia...
Mas remeto a força de todo o teu poema para um excerto que devia ser afixado no Cosmos, como guia de uma paixão avassaladora:
Já viajei em auto-estradas do teu cheiro,
paguei portagens de saliva e orgasmos,
gritei que era tua, selvagem e nua!
Forte, Poético, Imenso, incrivel!
Perto, muito perto do teu auge literário...Estratosféricamente incrivel a tua ascenção e a segurança de como escreves.
Quero mais.....
:)))
És um doce!
Obrigada pelo teu carinho meu querido amigo!
Um beijinho grande, grande em ti!