A procura

Somos jovens,
Torbulentas tempestades que se criam a si mesmas,
Entre um pestanejar e um outro sentido
Como uma suave melodia clássica transformada numa outra selvagem.
O desvendar de cada aventura lentamente
A ansiedade de saber o que se é constantemente.

Tal como um arqueólogo à procura do passado,
Ou um pirata à procura de tesouros
Acabamos numa jogada sem o ouros
Aquela que precisavas que saísse do baralho.

Findamos sem encontrar nenhum momento do passado
Ou afogados por procurar o que anseamos.
É a luta que faz com que sejamos diferentes dos outros
ou tal icapacidade de o tentar que faz de nós um de muitos outros.

A única coisa que nos torna iguais é o facto de sermos todos diferentes,
Contudo, acabamos por chegar ao mesmo ponto que outros,
Aqueles que se deixam dominar pela sua própria tempestade
Sendo engolidos por si,
São os desistentes que negam a sua identidade
Revelam a fraqueza e a fragilidade.

Depois temos aqueles que destorcem cada particula que os rodeia
Acalmando cada uma delas, abrindo aberturas para sair de lá de dentro
Dispersando a tempestade e fazer dela uma brisa suave e amena.
Esses sim!
São os modelos a seguir!
Mas é mais fácil falar que agir.

Fora os pensamentos negativos abundantes no pensamento e no coração
E sim ao esforço e suor derramado para nos tornarmos em alguém ou alguma coisa.
Se não existissem estes poucos que o conseguem
Seriamos todos predominantes do mesmo: "preguicite aguda".

Há pessoas que a têm e a sorte que lhes cai é ser paracitas deles.
Haverá sempre alguém para cada um de nós
Mas nunca deveremos deixar de criar ou procurar aquilo que queremos ser.