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Chorae arcadas

Chorae arcadas
Do víôloncello!
Convulsionadas,
Pontes aladas
De pesadelo...

De que esvoaçam,
Brancos, os arcos...
Por baixo passam,
Se despedaçam,
No rio, os barcos.

Fundas, soluçam
Caudaes de chôro...
Que ruinas, (ouçam)!
Se se debruçam,
Que sorvedouro!...

Trémulos astros...
Soidões lacustres...
—Lemes e mastros...
E os alabastros
Dos balaustres!

Urnas quebradas!
Blocos de gelo...
—Chorae arcadas,
Despedaçadas,
Do viôloncello.

Camilo Pessanha

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quinta-feira, abril 9, 2009 - 22:40

Poesia Consagrada :

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CamiloPessanha

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