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Singra o navio. Sob a agua clara

Singra o navio. Sob a agua clara
Vê-se o fundo do mar, de areia fina...
—Impeccavel figura peregrina,
A distancia sem fim que nos sepára!

Seixinhos da mais alva porcelana,
Conchinhas tenuemente côr de rosa,
Na fria transparencia luminosa
Repousam, fundos, sob a agua plana.

E a vista sonda, reconstrue, compára.
Tantos naufragios, perdições, destróços!
—Ó fulgida visão, linda mentira!

Roseas unhinhas que a maré partira...
Dentinhos que o vaivem desengastára...
Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos...

Camilo Pessanha

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quinta-feira, abril 9, 2009 - 22:45

Poesia Consagrada :

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CamiloPessanha

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