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Canção de ontem

Há tanto tempo já que os relógios não marcam
Horas diferentes
O sol não nasceu
(quem sabe se não ficou noutro tempo)
Só eu continuo aqui
Mais só…mais fria

Foram anos e anos
Marés e marés
O tempo não parou
Estas palavras que ouves são notícias
Novas de gentes diferentes
Que o tempo matou.

Ou fui eu?
Ou foram os outros?
Aqueles que nos fecham as portas
Os que nos deixam vazio o peito?

Estas imagens são ecos
Fantasmas de um mundo morto
Essas gentes são sombras doutras gentes que amámos
Que se pegaram a nós, amargas.
E é nas ondas do mar que chega
Essa canção de longe.

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segunda-feira, março 28, 2011 - 11:42

Ministério da Poesia :

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Maria Jose Mouraz

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