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Crer em qualquer coisa

Talismã é, que mal pareça
O pedaço de loucura que prendemos
Já que o símbolo, mereça ou não mereça
É o nu do que sofremos

São misteriosas heranças de levante
Que mais haveis trazido naus de outrora
Que mais pó de loucura aí trazeis?
Talismã é este retrato que demora
A perder o sorriso radiante:
É a cinza do tempo, o que esqueceis

Que foi feito do voto proferido
Talismã podre, partido?

Tudo morre?
Quem é que ainda deseja o amanhã?
Das naus quebradas o sangue escorre
Para quê esperar se tudo morre
Olha para mim: ainda crês no talismã?

Talismã foi este sonho desbotado
Acreditaste no amuleto então
Vivemos de fantasmas do passado
Mas olha que das terras do levante
As naus trouxeram apenas maldição.

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segunda-feira, março 28, 2011 - 11:45

Ministério da Poesia :

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Maria Jose Mouraz

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