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Até que o dia
Sou serva
sem trono
sem vestes
sem adornos ao luar,
talvez querubim
com asas transparentes
no céu que me ensinou a voar!
Sou cândida no tempo
sem tempo para naufragar,
no espaço que me faz cantar
raízes no solo fértil
por onde nascem
as sementes do meu bocejar!
Largo ao vento
os toques mornos do olhar,
recolho do sol
o brilho que me acalenta
as geométricas formas
do coração descalço…
Sou serva do universo
peregrina dos caminhos de pó
até que o dia
se esqueça de chegar…
E eu viva para lá do olhar!
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Comentários
Até que o dia
Olá Ana,
Somos (ou deveríamos ser) aquilo que somos interiormente.
(...)
"Sou serva do universo
peregrina dos caminhos de pó
até que o dia
se esqueça de chegar…
E eu viva para lá do olhar!"
Mágico!
Beijinhos,