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Contra o Amor

Enquanto os guerreiros regressam da empresa cruenta
Que tantos valentes soldados no Hades lançou,
Do amor a natura não cuida o gentil Menelau
Que os anos de guerra lhe reacenderam no peito.

          Amor a mulheres jamais incitou à batalha
          Aqueus ou troianos de nobre linhagem briosa –
          Apenas a honra, malévola honra, tal ira
          No imo do peito seria capaz de infundir.

Agora, de volta ao seu lar doce lar, sem receios,
Não pensa nem sente o que não tenha o nome de Helena.
Nem mesmo recorda que Eros, arqueiro indomável,
É filho suposto do divo senhor pai das guerras.

          Assim, pois, também, essas folhas ao vento, essa raça
          Volúvel qual Zéfiro, humana chamada, em excesso
          Se ama – e tanto mais ama quão menos reflete
          Que a deusa do amor foi gerada de uma castração.

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sábado, março 5, 2011 - 00:15

Poesia :

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MauroBartolomeu

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Comentários

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Semiótico e muito profundo.

Semiótico e muito profundo. Gostei!

Parabéns!

Verônica Vincenza 

imagem de MarneDulinski

Contra o Amor

Lindo poema, gostei, meus parabéns,

MarneDulinski

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