CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Em pêlo e a galope...
Deixem-me sair e ter comigo, uma conversa a dois,
Em que seja eu senhor do meu domínio, ruim dono
D'mim mesmo, Alcalino quanto o vento que sopra escuro
Quant'o vermelho duro que tenho na face severa, cara de povo ,
Não interessa, que me deixem sair velado, aziago,
Ir ter comigo na liça, na clareira do mato vetado, encoberto
Subjacente ao bosque da bruxa, porque estou convicto, certo,
Qualquer coisa, em mim, benévola e residente,
Me desatina a enfrentar a morte, andar léguas
A-monte, descalço sobre carqueja e giesta, urze, restolho,
E linho, em pêlo e a galope numa besta roubada, folhas
De couve e bolotas, curcuma, azia e diarreia, sede,
Deixem-me sair comigo e que eu não bata, porca
A suavidade, um portal, é lugar de cativo a derrota,
É um vício, e o meu desejo é sentir-me livre, varejo
Quando mijo torto no souto quer pra esquerda,
Para a direita ou em solfejos irregulares, efeito
Borboleta, para o ar ou pra uma greta, deixem-me,
A substância essencial à vida é um mistério, mas
A busca, o lusco fusco eterno é o que me faz rugir,
Fujo dos escolhos da maré-vaza e do chá morno,
Da casa, em pêlo e a galope, mais ou menos às cinco,
Cinco da tarde, da tarde mansa e me lanço no sublime
Trilho que é pra mim estar vivo e fugir por'í "ao vivo",
A galope e em pêlo ...
Jorge Santos ( 26 de novembro de 2020)
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 183 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Deixemos descer à vala, o corpo que em vão nos deram | 15 | 56 | 02/09/2021 - 08:55 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A desconstrução | 38 | 83 | 02/06/2021 - 21:18 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Deixai-vos descer à vala, | 0 | 42 | 02/06/2021 - 20:40 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Permaneço mudo | 0 | 36 | 02/06/2021 - 20:37 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Os Dias Nossos do Isolamento | 0 | 34 | 02/06/2021 - 20:35 | Português | |
Poesia/Geral | Gostar de estar vivo, dói! | 0 | 33 | 02/06/2021 - 20:31 | Português | |
Poesia/Geral | Apologia das coisas bizarras | 0 | 42 | 02/06/2021 - 20:29 | Português | |
Poesia/Geral | Meus sonhos são “de acordo” ao sonhado, | 0 | 43 | 02/06/2021 - 20:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Na terra onde ninguém me cala | 1 | 35 | 02/06/2021 - 10:14 | Português | |
Poesia/Geral | Esquema gráfico para não sobreviver à morte … | 5 | 61 | 02/05/2021 - 11:45 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Tiras-me as palavras da boca | 1 | 43 | 02/03/2021 - 18:31 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A tenaz negação do eu, | 1 | 42 | 01/25/2021 - 21:40 | Português | |
Poesia/Geral | O lugar que não se vê ... | 0 | 51 | 01/25/2021 - 20:31 | Português | |
Poesia/Geral | Minh’alma é uma floresta | 0 | 32 | 01/25/2021 - 19:58 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pangeia e a deriva continental | 0 | 73 | 01/02/2021 - 18:34 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A simbologia dos cimos | 0 | 53 | 01/02/2021 - 18:23 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Prefiro rosas púrpuras ... | 0 | 40 | 01/02/2021 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Por um ténue, pálido fio de tule | 0 | 48 | 01/02/2021 - 17:59 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Me perco em querer | 0 | 47 | 01/02/2021 - 17:47 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Epistemologia dos Sismos | 0 | 41 | 01/02/2021 - 17:26 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A sismologia nos símios | 0 | 46 | 01/02/2021 - 17:11 | Português | |
Poesia/Geral | Não passo de um sonho vago, alheio | 0 | 58 | 01/02/2021 - 16:48 | Português | |
Poesia/Geral | Cumpro com rigor a derrota | 0 | 67 | 01/02/2021 - 16:23 | Português | |
Poesia/Geral | Perdida a humanidade em mim | 0 | 72 | 01/02/2021 - 16:08 | Português | |
Poesia/Geral | Em pêlo e a galope... | 7 | 183 | 11/27/2020 - 17:11 | Português |
Comentários
, é lugar de cativo a
, é lugar de cativo a derrota,
É um vício, e o meu desejo é sentir-me livre, varejo
Quando mijo torto no souto quer pra esquerda,
Para a direita ou em solfejos irregulares
, é lugar de cativo a
, é lugar de cativo a derrota,
É um vício, e o meu desejo é sentir-me livre, varejo
Quando mijo torto no souto quer pra esquerda,
Para a direita ou em solfejos irregulares
, é lugar de cativo a
, é lugar de cativo a derrota,
É um vício, e o meu desejo é sentir-me livre, varejo
Quando mijo torto no souto quer pra esquerda,
Para a direita ou em solfejos irregulares
, é lugar de cativo a
, é lugar de cativo a derrota,
É um vício, e o meu desejo é sentir-me livre, varejo
Quando mijo torto no souto quer pra esquerda,
Para a direita ou em solfejos irregulares
, é lugar de cativo a
, é lugar de cativo a derrota,
É um vício, e o meu desejo é sentir-me livre, varejo
Quando mijo torto no souto quer pra esquerda,
Para a direita ou em solfejos irregulares
, é lugar de cativo a
, é lugar de cativo a derrota,
É um vício, e o meu desejo é sentir-me livre, varejo
Quando mijo torto no souto quer pra esquerda,
Para a direita ou em solfejos irregulares
, é lugar de cativo a
, é lugar de cativo a derrota,
É um vício, e o meu desejo é sentir-me livre, varejo
Quando mijo torto no souto quer pra esquerda,
Para a direita ou em solfejos irregulares