CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Equilíbrio
Olhos de tormento e tempestade
Cegam o desejo profano
E procuram à calmaria.
Uma suave brisa
Um vai e vem do mar.
Calma alma...
Um som lento e belo
Afasta o espírito,
Exalta o ego,
Encaminha a inteligência.
Esperança mantém a vida,
Prolonga os dias
Realça a fisionomia
Rejuvenesce e fica mais bela.
O vento não apaga a vela,
Mas apaga a desilusão.
Palavras sem razão
Que dormem numa folha
Somem e encarnam novamente.
Ficam na mente?
Alimentam a sua vivacidade.
Controla os olhos flamejantes!
Uma felina
Tão feminina!
A relva coberta de flores
Formam uma onda com o movimento do vento.
Assim é o seu corpo:
É ciúme e paixão
É intocável,
E ao mesmo tempo irresistível.
Quando seus olhos flutuam
Com o sopro do vento...
Você é sem dúvida uma pluma,
Uma deusa,
Algo tão poderoso e sensível
Que supera tudo que é normal e material.
É ódio pela insuperável força
É paixão pelo encanto e mistério.
Um mérito tão respeitado!
É céu de infinito
É lua de mistério
É mar de eterno.
Nunca imaginei,
Mas sempre senti,
Seu lado visto assim:
Nem sendo pequeno, nem sendo tão grande.
E fica em mim sua imagem...
Um equilíbrio
Calmo e suave.
******************************************************
Vê se me constróis uma mulher com dez pés de altura.
Constrói-me uma mulher com dez pés de altura.
Não a quero feia, não a quero baixa.
Dá-me alguém com quem possa gozar
Toda a noite.
(Jim Morrison)
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 833 leituras
Add comment
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Paletó de carícias | 1 | 1.098 | 04/17/2012 - 02:32 | Português | |
Poesia/Geral | Cômodo dos afugentados | 2 | 1.175 | 04/12/2012 - 15:47 | Português | |
Poesia/Geral | Escritos da Memória | 1 | 889 | 04/06/2012 - 14:35 | Português | |
Poesia/Geral | Interruptor do Sol | 1 | 1.029 | 04/02/2012 - 19:42 | Português | |
Poesia/Geral | A privada do gigante | 0 | 1.227 | 03/30/2012 - 15:31 | Português | |
Poesia/Geral | Azul da Prússia | 0 | 1.041 | 03/26/2012 - 19:00 | Português | |
Poesia/Geral | Labaredas sarcásticas dançam nas ruas de Roma | 2 | 1.132 | 03/14/2012 - 20:39 | Português | |
Prosas/Mistério | Lágrimas do leão cego | 0 | 1.441 | 03/09/2012 - 14:13 | Português | |
Poesia/Geral | Os campos de Julho | 0 | 1.174 | 03/09/2012 - 14:10 | Português | |
Poesia/Geral | Chalés da Beladona | 0 | 909 | 03/05/2012 - 14:54 | Português | |
Poesia/Geral | O nome da tarde era poesia | 0 | 1.220 | 02/29/2012 - 21:29 | Português | |
Poesia/Geral | Outro do Outro Lado | 0 | 785 | 02/23/2012 - 22:06 | Português | |
Poesia/Geral | O encantador de beija-flores | 0 | 1.412 | 02/13/2012 - 14:29 | Português | |
Poesia/Geral | Noi não contigo | 0 | 736 | 02/07/2012 - 14:22 | Português | |
Poesia/Geral | Letras em chamas | 0 | 1.031 | 02/03/2012 - 09:59 | Português | |
Poesia/Geral | Sonso e Truncado | 0 | 1.198 | 01/12/2012 - 14:40 | Português | |
Poesia/Geral | Os filhos do Beco | 0 | 1.218 | 12/27/2011 - 13:48 | Português | |
Poesia/Geral | Parapeito do mundo | 0 | 1.017 | 12/19/2011 - 21:57 | Português | |
Poesia/Geral | Chorrilho só chorrilho | 0 | 844 | 12/13/2011 - 20:35 | Português | |
Poesia/Geral | Ler sexo ou solidão | 0 | 1.635 | 12/04/2011 - 17:52 | Português | |
Poesia/Geral | Correr & nada ser | 0 | 1.145 | 11/28/2011 - 21:39 | Português | |
Poesia/Geral | Por azo ao flerte | 0 | 1.090 | 11/20/2011 - 01:10 | Português | |
Poesia/Geral | Arbítrios, broquéis contra missal | 0 | 1.452 | 11/11/2011 - 21:07 | Português | |
Prosas/Outros | Apenas num jornal | 0 | 1.578 | 10/29/2011 - 23:42 | Português | |
Poesia/Geral | A Capa e o Roubo | 0 | 1.414 | 10/29/2011 - 23:40 | Português |
Comentários
Re: Equilíbrio
O amor, por vezes sustentado somente pela esperança que o prolonga, e quem sabe se numa palavra não fica na mente (enganando "a gente"). Resta o equilibrio da imagem de uma deusa que supera a eternidade.
Mto bom
Abraço
Re: Equilíbrio
Muito bonito! Na vida é muitas vezes difícil encontrar e manter o equilíbrio, mas conseguiste o equilíbrio das palavras neste poema.
Bj
Re: Equilíbrio
Parabéns pelo belo poema.
Gostei.
Um abraço,
REF
Re: Equilíbrio
Imensamente belo.
O céu
A lua
O mar
A onda
A relva
A onda
O corpo
Abraço
Re: Equilíbrio
Alcantra,
...e que esboço criado no desejo à luz dos seu olhos feito equilibrio...o que é feio para uns é bonito para outros e vice-versa...os gostos são assim não se discutem apenas respeitam-se...concordo consigo...cada um vive no seu mar de desejos.
Um abraço :-)
Re: Equilíbrio
Em pleno equilibrio das emoções um hino poético com belas imagens.
Beijos
Re: Equilíbrio
Pérolas e ouro pela serrania... No lago branco e rútilo do dia, O azul pompeava para sempre vasto. Chegaste, o seio branco, e, tu, chegando, Uma pantera foi se ajoelhando, Rendida ao eflúvio do teu seio casto! Augusto dos Anjos.
Estas palavras, não minhas, demonstram o que pensei de sua poesia; bela como todas as outras, porém com um toque a mais de romantismo que me era desconhecido em seus versos. Surpreendeu-me suas palavras e sua citação de Morrison, pelo visto temos alguns gostos semelhantes.
Com carinho, sua amiga Anita.
Re: Equilíbrio
Nunca imaginei,
Mas sempre senti,
Seu lado visto assim:
Nem sendo pequeno, nem sendo tão grande.
E fica em mim sua imagem...
Um equilíbrio
Calmo e suave.
LINDO POEMA, GOSTEI!
Marne