CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Indestino
Competência sideral que sigla arbítrio zodíaco no meu corpo vadio.
Sagitário das ruas futuras por buscas e esperas no destino esotérico.
Tento inocentar-me com escusas que é como deus quer.
Assim a razão do ser fraco iliba meus erros com gradativa ferrugem nos dias incógnitos.
Compreendo o hoje como fantástica dádiva do não sei porquê…
Sou um endereço de auto-indulto no mais vil e mais breve dos meus seres insensíveis.
Porquanto sou homem e branqueio os meus erros com poucas virtudes.
Insígnia de culpa que tem desacertos ali para o peito.
Não soubesse eu do sofrer que sofre mais do que eu pelos bairros da terra…
Baixaria as armas que tenho nos olhos até cegar o afecto.
Contudo cintilo.
De fuzil no verbo que transcende fronteiras com expressões meridionais.
Sou sul e pró norte ergo caminhos de luta e desculpa.
As palavras que tenho são olhares dilectos pela culpa dos homens.
Porque não creio em deus, absolvo o mundo sem coacções penitentes.
Sou todo o universo.
A catarse da imperfeição das escolhas impensadas.
Sou homem na lua, o centro da terra e uma alameda de luz ás dez da noite da vida…
Sou o tanto e tão pouco para os que me têm e talvez para os outros…
Sou o pouco e tão tanto de ser invisível sem letra e sem pátria.
Sofro os amanhãs de véspera ansiosa como uma praia criança.
Queria dragar o mar para saber as razões da penumbra dos homens.
Fui deitado aqui para conferir o já então feito…
Matarei o destino em que me inquino com abraços no peito.
Existe o tempo de estar…estou.
Há o tempo de ir…irei.
Sem providencia divina ou destinos consumados que rasteirem meus passos.
Daqui para onde…o dia me levar.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 630 leituras
Add comment
other contents of Lapis-Lazuli
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aforismo | Imparável movimento dos cegos | 1 | 635 | 02/07/2010 - 19:13 | Português | |
Poesia/Dedicado | Adeus Bonequinha...( escrito póstumo) | 6 | 683 | 02/07/2010 - 18:05 | Português | |
Poesia/Aforismo | Um cão morto na estrada | 7 | 627 | 02/07/2010 - 12:18 | Português | |
Poesia/Intervenção | Oração | 9 | 1.151 | 02/06/2010 - 21:50 | Português | |
Poesia/Meditação | Horizontes contínguos | 1 | 754 | 02/06/2010 - 01:23 | Português | |
Poesia/Geral | O crepúsculo da dialéctica | 2 | 518 | 02/05/2010 - 15:29 | Português | |
Poesia/Meditação | Sorriso | 5 | 1.259 | 02/04/2010 - 22:46 | Português | |
Poesia/Intervenção | IRA | 3 | 880 | 02/04/2010 - 05:58 | Português | |
Poesia/Intervenção | Manuel do Povo...na Póvoa da morte | 1 | 769 | 02/04/2010 - 04:31 | Português | |
Poesia/Intervenção | EU | 2 | 638 | 02/03/2010 - 23:13 | Português | |
Poesia/Aforismo | Glaciares | 2 | 789 | 02/03/2010 - 22:55 | Português | |
Poesia/Meditação | O ar é de todos | 1 | 578 | 02/03/2010 - 22:43 | Português | |
Poesia/Meditação | Eu por um pouco de lítio | 1 | 772 | 02/03/2010 - 13:57 | Português | |
Poesia/Meditação | Viagem | 3 | 963 | 02/02/2010 - 15:10 | Português | |
Poesia/Amor | ...e de amor ás vezes | 1 | 632 | 02/02/2010 - 04:09 | Português | |
Poesia/Intervenção | Balada dos pés descalços | 1 | 748 | 02/01/2010 - 20:19 | Português | |
Poesia/Amor | Margem Sul | 1 | 785 | 01/31/2010 - 22:23 | Português | |
Poesia/Aforismo | Onze e vinte | 3 | 626 | 01/31/2010 - 21:21 | Português | |
Poesia/Aforismo | Requiem por um peido | 8 | 1.058 | 01/31/2010 - 21:14 | Português | |
Poesia/Aforismo | Fascismo nunca mais! | 13 | 616 | 01/31/2010 - 16:18 | Português | |
Poesia/Intervenção | Braços | 1 | 1.487 | 01/29/2010 - 04:11 | Português | |
Poesia/Aforismo | O mundo é um manicómio | 2 | 700 | 01/27/2010 - 21:36 | Português | |
Poesia/Aforismo | Ergo do sol em ódio | 2 | 428 | 01/27/2010 - 03:07 | Português | |
Poesia/Intervenção | Sempre em luta | 3 | 755 | 01/25/2010 - 03:50 | Português | |
Poesia/Intervenção | Lady Nagasaky | 1 | 768 | 01/24/2010 - 23:20 | Português |
Comentários
Re: Indestino
Tento inocentar-me com escusas que é como Deus quer...
Nada fácil!!!