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EU
O "Eu" que existe...Não é meu!
O "Eu" que existe é POVO
O "Eu" que existe é Luta é Liberdade
O "Eu que existe é o Homem Novo!
O "Eu" que insiste no trabalho
O "Eu" que insiste na Revolução
O "Eu" que insiste no Colectivo
O "Eu" contra a opressão!
O "Eu" que não sou meu
O "Eu" que não me pertence
O "Eu" nobre e todo dado
Ao"Eu" Povo que me merece!
O "Eu" Camarada solidário
O "Eu" e o "Eu" Colectivo
O "Eu" que só "Eu" não sou nada
O "Eu" com Identidade no Partido com Paredes de Vidro!
O "Eu" no Epicentro da Luta
O "Eu" multiplicado em razões
O "Eu" contra os Filhos da Puta
O "Eu que não sou "Eu" são MILHÕES
O "Eu" que se engana e que falha
O "Eu" que ao Mundo me dou
O "Eu" que não escarra na Malta
QUE come o Pão que o Diabo Amassou!
È este o "Eu" que sou Povo e o Povo "Eu"
È nesse "Eu" Povo que quero Viver
È nesse "Eu" Vanguarda Operária
pelo qual estou disposto a MORRER
VIVA O PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS
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Poesia :
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Comentários
Re: EU
Quando se deu o 25 de Abril filiei-me na UEC (União Estudantes Comunistas),tinha 17 anos e vivia na altura numa terra chamada Vila nova de Foz Côa, onde era muito perigoso ser comunista. Lembro-me de irmos esperar o Comboio Comunista ao Pocinho e sermos corridos à paulada e aos tiros... Lembro-me da chave que o delegado do partido me confiou... um barracão a 2 km da vila, com alguns barris de pólvora e granadas ofensivas e defensivas... para o caso de sermos atacados... não fosse o diabo tecer...
Confesso que mais tarde deixei de ser activo, mas nunca de ser comunista.
Abraço.
Re: EU
Sem nada conseguir acrescentar, junto à tua outra voz:
«Deste-me a fraternidade com os desconhecidos.
Juntaste a mim a força de todos os que vivem.
Voltaste a dar-me a pátria como num nascimento.
Deste-me a liberdade que não tem quem está só.
Ensinaste-me a acender a bondade como o lume.
Deste-me a rectidão de que precisava a árvore.
Ensinaste-me a ver a unidade e a diferença dos irmãos.
Mostraste-me como a dor de um ser morreu na vitória de todos.
Ensinaste-me a dormir na cama dura dos que são meus irmãos.
Fizeste-me construir sobre a realidade como sobre a rocha.
Fizeste-me inimigo do malvado e muro do colérico.
Fizeste-me ver a claridade do mundo e como é possível a alegria.
Fizeste-me indestrutível pois contigo não termino em mim próprio.»
Pablo Neruda