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Indestino
Competência sideral que sigla arbítrio zodíaco no meu corpo vadio.
Sagitário das ruas futuras por buscas e esperas no destino esotérico.
Tento inocentar-me com escusas que é como deus quer.
Assim a razão do ser fraco iliba meus erros com gradativa ferrugem nos dias incógnitos.
Compreendo o hoje como fantástica dádiva do não sei porquê…
Sou um endereço de auto-indulto no mais vil e mais breve dos meus seres insensíveis.
Porquanto sou homem e branqueio os meus erros com poucas virtudes.
Insígnia de culpa que tem desacertos ali para o peito.
Não soubesse eu do sofrer que sofre mais do que eu pelos bairros da terra…
Baixaria as armas que tenho nos olhos até cegar o afecto.
Contudo cintilo.
De fuzil no verbo que transcende fronteiras com expressões meridionais.
Sou sul e pró norte ergo caminhos de luta e desculpa.
As palavras que tenho são olhares dilectos pela culpa dos homens.
Porque não creio em deus, absolvo o mundo sem coacções penitentes.
Sou todo o universo.
A catarse da imperfeição das escolhas impensadas.
Sou homem na lua, o centro da terra e uma alameda de luz ás dez da noite da vida…
Sou o tanto e tão pouco para os que me têm e talvez para os outros…
Sou o pouco e tão tanto de ser invisível sem letra e sem pátria.
Sofro os amanhãs de véspera ansiosa como uma praia criança.
Queria dragar o mar para saber as razões da penumbra dos homens.
Fui deitado aqui para conferir o já então feito…
Matarei o destino em que me inquino com abraços no peito.
Existe o tempo de estar…estou.
Há o tempo de ir…irei.
Sem providencia divina ou destinos consumados que rasteirem meus passos.
Daqui para onde…o dia me levar.
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Comentários
Re: Indestino
Tento inocentar-me com escusas que é como Deus quer...
Nada fácil!!!