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Poema raso
Poema raso
Pobre poema fundo que cabe no raso
Que come o nome do pote quebrado
Da esquina do fulano.
Poema inumano, torpe, tardio.
Poema vadio que vaza do vaso
Velocímetro
Vaidade
Motocicleta
Bicicleta com duas loiras
E um punhado de neurônios perdidos
Na indecisão do passo de dança
Que lança
No ar que balança
As toscas esquinas
Das pernas franzinas daquelas meninas
Tão magras
Tão tardas
Do tédio que toma sua própria sombra
Em um cais bar.
Mas o bar do barranco barroco
Sufoca o sufoco da esquina
No raso silêncio que silencia as armas silenciosas
Do povo que povoa o estado
Sem estatus
Sem estátuas
Sem estigmas
Sem lombrigas que brigam
E bradam e somem
Sobre a brecha aberta no raso
Do juízo ajuizado
Na ponta da língua
Que colhe o gole escasso da lama
Na cama do empregado que espreita
A porta da casa que larga a utopia
Que entope a veia que vaza vazia
O raso profundo
Gole de libertinagem
No fundo raso do copo
Que vaza no raso poema.
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Poesia :
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Comentários
Re: Poema raso
Poema inumano, torpe, tardio.
Poema vadio que vaza do vaso
Velocímetro
Vaidade
Motocicleta
Bicicleta com duas loiras
E um punhado de neurônios perdidos
Na indecisão do passo de dança
Que lança
No ar que balança
As toscas esquinas
Das pernas franzinas daquelas meninas
Tão magras
Tão tardas
Do tédio que toma sua própria sombra
Em um cais bar.
Espectáculo!!!
:-)
Re: Poema raso
Um poema profundo,para refletirmos...Gostei!!!