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Sonata de Outono

Quantos rostos mortificados nas asas escabrosas desta noite cálida
Quantos rotos passos designados a longas respostas flácidas
Sobre vagos suspiros suspensos em devaneio.

De quantos mortificados poemas rotos compus a balouçar suspensos
Em longas vertentes de um jardim escampo.
Quantas foram às constelações que compus e nada tenho.
Nem o teu amor tardo nem tua companhia simbólica.

Das guerras outrora estioladas tenho este lamento
Que ecoa nas profundezas de minha alma e vibra
Nas indecisas possibilidades de um labirinto quimérico.

Não faltaram sonatas desesperadas nem rosas melindrosas
Os ventos chegaram tardos e as noites cambaleantes
Sobre um preto cavalo alado.

Há quem diga que foi o outono
Os jardins suspensos ou as igrejas.
Quem sabe não seriam as velhas cartas
Que trouxeram a resposta das tristes sonatas.
 

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segunda-feira, junho 6, 2011 - 17:53

Poesia :

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ntistacien

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