CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Soprosos Mitos
Mataram, as canelas que eram passos
Vivosos na noite
A dar por bifes e pratos caros.
Quando o sangue escorre
É sinal que se abriu
Ou foi gerada
Urinar eternamente em luz nenhuma
Cultuar o que visão traz
Ponte da noite que contrapesava na dúvida,
Nossos monstros elétricos brincavam na chuva maldosa
De altaneiros verões
Nos beirais do suicídio.
Os torpedos despertos
Em prostitutas alheias
Aos bolos outros
De vista diminuta
O ser da noite
Em filho no punho
Quem quebra o que se cria?
Quem postula o que alimenta?
Não enxergar e abrir os olhos
No beco do osso
E no olho do estúpido
Na crina da cura
E na pólvora da vulva
O Alimento & Fuga
Madames caras não conheciam orações,
Exceto as preces que levam até aos anjos do gozo.
Mais de uma vez dançamos loucos pulos peióticos
Já do outro lado
Após as fogueiras do desafio,
Quando caímos todo o mundo se acalmava.
A duquesa levantou cedo uns cem anos
Criou sua cria
Enfeitiçou os gajos.
Ninguém pode saber da nossa fuga
E do nosso asilo leste em muros tijolos de gelo.
Foram doces aqueles dias
E como foram
Vidraças tímidas
Madrugadas sem vergonhas
Faladeira exposta toda mão
Com ancas desejosas
No exalar do êxtase.
Uma tem pílula à boca da chama
A nado
Em gritos
De quem procura um gemido
Feito pedra preciosa.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3317 leituras
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Ode ao ego | 0 | 1.653 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Selo de poesia | 0 | 624 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Lua do Sul | 0 | 1.267 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Piso espelho | 0 | 1.106 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Captura | 0 | 2.037 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Lábios às costas | 0 | 1.271 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Tume(facto) | 0 | 1.197 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Brilhância do meio dia | 0 | 1.440 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Emulação da candura | 0 | 1.380 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Outro | 0 | 1.441 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Dor de rapariga | 0 | 1.367 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Rubra Janela da tarde | 0 | 1.037 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Chão em chamas | 0 | 1.664 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Água Purpurina | 0 | 1.412 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Num bar | 0 | 1.586 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Seta esquiva | 0 | 2.573 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Uma noite na morte | 0 | 1.416 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Fios cerebrais | 0 | 1.315 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sem meios tons | 0 | 1.273 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Rios do norte | 0 | 1.171 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Vírgula et cetera | 0 | 784 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Novo eco | 0 | 1.023 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pés em fuga | 0 | 1.224 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Impressões | 0 | 959 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ossos nossos | 0 | 1.191 | 11/19/2010 - 18:08 | Português |
Add comment