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Sonho de um Jardim de Vida - Parte III
No regresso à cidade onde ela vivia, ela vinha com os braços em volta da cintura de Alex, tentando encostar o seu peito às costas dele, apesar dos capacetes não facilitarem. Assim que chegaram a casa, tiraram os capacetes e sorriram.
- Gostaste, querida?
- Adorei, meu doce! – respondeu ela – já te disse hoje o quanto te amo?
- Três vezes e meia… - ele respondeu e sorriu.
- Qual foi a meia?
- Todo o caminho vieste abraçada a mim, minha querida. Também te amo. Amo-te tanto! Posso pegar nas tuas palavras e dizer que, se isto é um sonho, que não acordemos nunca mais!
E eles beijaram-se de novo, suavemente no início e, depois, com mais intensidade, com todas as suas forças.
- E se entrássemos? Estamos a dar telenovela para toda esta gente… - ela sorriu, envergonhada e ele concordou. Entraram.
- Mesmo a tempo. Vamos ao duche. Nós primeiro!
- Sim, nós primeiro e, depois, nós também – rindo, entraram no chuveiro. Ele segurava-a pelos ombros, bem encostada a ele e ela cingia-o pela cintura, como costumava e adorava fazer.
Depois do duche e antes do lanche, eles estavam muito excitados e fizeram amor com imensa paixão.
Quando, finalmente, eles foram lanchar, os seus rostos resplandeciam felicidade e ele disse:
- Estás mais linda do que nunca, meu doce!
- E tu estás ainda mais maravilhoso, meu amor, meu gorgeous captain! – respondeu ela, sorrindo.
-Diz-me, porque me chamas gorgeous captain?
- O nosso amor faz-me lembrar as histórias de dois livros que li recentemente: “You’re my Captain” e “My Gorgeous Jack” – ela riu – então, eu juntei partes de cada título e deu isto: gorgeous captain!
- Tu és incrível! – disse isto e beijou-a na testa, suavemente – Hoje não vais cozinhar, vamos sair e jantar fora!
- Ok, aceito porque lanchamos agora e já é tarde, mas amanhã tu vais provar os meus dotes culinários!
- Prometo! O que temos perto daqui?
- Podes não acreditar, mas eu não conheço muito sobre Elgin. Vamos e3xperimentar um restaurante que me recordo ter visto na South Street.
- Neste momento como qualquer coisa. Posso até comer um pedacinho da tua orelha, da tua bochecha, do teu queixo… - disse ele, mordiscando-a levemente.
- Vamos lá! Senão, voltamos já para dentro… - disse ela com um olhar malicioso, piscando-lhe o olho.
- Vamos lá! – respondeu ele, beijando-a de novo.
Depois de jantar eles regressaram a casa e desnecessário será dizer que caíram na cama numa interminável partilha de amor.
- Amo-te…
- Também te amo. Nunca mais nos vamos separar…
Ela colocou um dedo sobre os lábios de Alex e este beijou-o com ternura, mas não falaram mais.
Os dias seguintes voaram sobre as suas cabeças e eles aperceberam-se de que já estavam no fim da terceira semana de Setembro. Eles tinham de fazer as malas para partir nesse domingo à tarde. Ela já tinha notificado a empresa onde trabalhava sobre a sua saída e estava a fazer uma lista das coisas que tinham que levar… até mesmo os acessórios de praia!
- Dicionários, meu doce, tens alguns?
- Não, querido, só tenho o Português – Inglês – Português. Não precisamos dele…
- Eu sei, mas precisamos de Espanhol, Francês, bem como as respectivas gramáticas.
- Não precisamos de Grego?
- Sabes ler Grego?
- Não querido. Eu só me sinto grega para os entender… - ela gracejou e ele riu-se.
- Sabes, meu doce, ficas ainda mais “gorgeous” quando estás feliz!
- Eu serei sempre feliz, desde que esteja contigo, bebé! - veio outro beijo para interromper a tarefa de fazer as malas. Um longo e apaixonado que os atirou para mais uma hora de amor.
- Há quanto tempo não te sentias assim? – perguntou ele.
- Há já bastante tempo, devo dizer… e tu?
- Se eu alguma vez me tivesse sentido assim tão feliz, eu recordar-me-ia, mas não, é a primeira vez que eu realmente amo alguém e me sinto assim. E nunca me vou arrepender!
Eles suspiraram e sorriram. Finalmente, ela disse:
- Se vamos continuar assim, nunca mais acabamos de fazer as malas, meu meu coração!
- Tens razão. De qualquer forma, quase não precisamos de falar nada para dizer o que transmite o brilho do nosso olhar.
- Mas é sempre bom ouvir! – disseram isto em simultâneo e riram outra vez. Quando acabaram, era já bastante tarde.
- Comida italiana, de novo, querida?
- A menos que queiras ir ao Burger King ou ao McDonalds, não me recordo de nada melhor, aqui!
- O que preferes lamber dos meus lábios: macarrão e queijo ou ketchup e maionese?
Ela colocou a sua cabeça para trás, fingindo pensar.
- Hummm… Atrevo-me a dizer que prefiro o teu sabor natural, mas macarrão e queijo parece-me uma boa ideia…
- E qual é o meu próprio sabor?
- Sabor a vida, amor, paixão, carinho…
- Cá vamos nós outra vez… Vamos lá comer!
Depois do jan tar, eles regressaram a casa, como de costume, para o seu ninho de amor. Era bom sonhar com a viagem por tão maravilhosos países. Para ela, seria a primeira vez a visitar França, Itália e Grécia e, depois do trabalho, eles iriam gozar, divertir-se e amar-se, rodando por todas aquelas estradas. Duas semanas em cada país seria o suficiente, para eles, para tranalhar, conhecer novos lugares, culturas e amarem-se um ao outro. Ela usaria a sua habilidade em línguas estrangeiras para o ajudar em todo o trabalho e ele usaria as suas técnicas de pesquisa para colocar os seus conhecimentos em prática. Depois de dois meses rodando e trabalhando, eles estavam cansados mas felizes. Todos os objectivos foram atingidos e o sentimento que havia entre ambos crescia. Ela estava, agora, mais que certa que ele a amava e, todos os dias ela recordava-se daquele sonho que ela nunca pensava tornar-se realidade. Ele tornou-se mais do que realidade e ultrapassou as suas expectativas, todas as suas esperanças. Desta vez, ela tinha conseguido o que tanto queria. Bem no fundo, ela sempre sonhara com isto, sempre acreditando que um dia se realizasse, mesmo lutando contra uma ideia horrível mas razoável que lhe dizia que isso nunca seria possível.
Todas as nuvens negras do seu passado tinham desaparecido e ela sorria ao espelho.
- Estás esplêndida, amor! – disse ele, por trás dela, as suas mãos nos ombors dela, massajando- os.
- E tu cada vez mais gorgeous, my captain! Esta pele bronzeada fica-te muito bem… - respondeu ela, colocando as suas mãos sobre as dele e sorrindo.
- Estou tão feliz contigo! Sou o homem mais feliz à face da Terra, amando-te e recebendo o amor que me dás. Nós somos donos da maior fortuna do mundo!
- Eu sei, coração. E eu também sou a mulher mais feliz do mundo – dito isto, ela virou-se para ele, ainda segurando as suas mãos. O seu sorriso dava ao seu olhar o brilho de duas preciosas opalas, que reflectiram no dele e funcionou como um íman. Ele puxou-a para si, apertando-a contra o seu peito, durante alguns minutos. Abraçaram-se com mais força a cada minuto que passava, com amor e muita paixão, deixaram-se ficar num quente e longo beijo.
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