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Florbela

Nadas de eternidades, nadas às tonas d’água,

Tudo se afunda, neste t’mor posto em palavras,

Nos tons que me desarrumam, desta tua míngua,

Vestem-me , o drama no eco de pressintas sombras.

Estendo um braço, d’outro grudado ao casco,

Fixo no rasto fedido, deste reles luto,

Em que m’iludo, é com ele que me espanco,

Co’meu cliché mastigado já e sem talento.

Vejo-me neste mundo-sem-ti , num fumo insonso,

Creio apagado o meu lume aceso

Nadas, ao luar ,nas dunas d’aguas , nas fúrias do mar,

Agonizo em fobia, enraizo d’vegetal,

Bela d’flor intemporal, voos de lástimas e cal

Pura, em que me emprestas, esse orgulho d’amar.

Jorge Santos

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domingo, dezembro 20, 2009 - 18:15

Ministério da Poesia :

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Joel

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