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prego

O meu prego

É moscovita,

Num dia torce

Para a direita,

No outro não entorta

Nem a crista.

É bolchevique

E fundamentalista,

Rasputine e encapuzado,

Por vezes ,o prego,

Sente-se ilhota e desencantado,

Outras, um Lorca fuzilado,

O meu prego,

É artista , da cidade

Dos comediantes

E dos segredos,

Nem ele sabe ,

O que sussurram,

Nus ,em negros becos,

Escondidos,

Com medo

Dos sem dedos,

Os Espíritas.

O meu prego mendiga,

Mechas de cabelo,

Com o filho cego.

O meu prego,

Esconde-se na sebe

E nos rochedos,

Tem ego de elefante

E ADN de mostrengo,

È Moscovita.

Jorge Santos

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segunda-feira, dezembro 21, 2009 - 12:55

Ministério da Poesia :

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Joel

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