Sons da cachoeira

Por entre junco e hera verdejante
Correm nascentes de água límpida
Junta-se à sede da minh alma ímpia
Esta cascata pura e refrescante

Já são audíveis os sons da cachoeira
Num simulacro à magia da natureza
Insetos e pássaros voam na certeza
Que Deus existe e a fé é verdadeira

Há toda uma esperança que renasce
Uma alegria vinda dum Ser superior
A paz que o mundo todo ilumina 

É neste lugar que a terra nasce
Ao ritmo duma sonata em ré menor
E ao escurecer por fim termina

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Saturday, May 12, 2012 - 14:17

Poesia :

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Nanda

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Comments

Teresa Almeida's picture

Nanda, o teu soneto apanhou o

Nanda,
o teu soneto apanhou o som, a beleza e a frescura de uma cachoeira; como se a terra aí nascesse.
Adorei amiga. Bjinhos.

MariaButterfly's picture

O lugar esperado a fé que

O lugar esperado a fé que alcançou
O tempo negro que termina.
Nova fase, de águas límpidas.

Um poema de alegria de conquista da paz.

Gostei muito, mesmo.

Beijo

Henricabilio's picture

o cântico da água

Correm águas
em sons e espumas
sem mágoas
e sem brumas
- a vida deCorre.

Um abraç0o!

_Abili0

LourdesRamos's picture

Sons de Cahoeira

Oi,Nanda

Belo Soneto iluminado pelas palavras que traduzem um som magnífico
de águas límpidas e espumantes que refrigeram a alma. Parabéns!

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