Sem dúvida


Sem dúvida,

Podemos ser artificio de Deus mas dentro de nós,
Construímos artificialmente quem somos,
Damos legitimidade a um ser, que chamamos “EU supremo”
Oficialmente, nada tememos, senão amargo, dor e o amor q.b…

Quando calha, esse amor pode ser triste, como a fome
Dele, pode ralhar, sem falar, pode até matar,
Nem sei do que falo, nem sei o que sinto,
Quando do instinto, só fica tristeza e ínfimo vazio,

Nem sei se existe na natureza, outro amor invicto, infinito,
Tal como no coração humano, incrível, -invencível até,
Como se pudesse vir dos céus, a formula ideal, final
Mas… amarga desilusão na jornada do homem feito,

Quando calha o Homem pode ser general e fera, alquimia,
Mutilar a alma, eliminar, imitar um drama negro, desapegar
Os elementos que o destroem e consomem, fere e fundo
Como adaga maligna e uma medonha acha de guerra,

Empunhamos o amor assim, da mesma forma louca,
Insana e ao mesmo tempo louvável, (pra não dizer humana)
Como só um ser supremo, com um coração de imortal,
Que sempre se renova e aprende incansavelmente.

Quando calha, o amor humano pode ser prova disso,
Que o homem como Deus Igual…é GRANDE…
Eu sei que lhes estou a falar do espírito, da dor e do perder,
Pois se, Deus é parecido em tudo comigo e contigo,

Homem, será sinónimo de AMOR de DOR e de DOAR
(Procura pra se perdoar, Medita para se perceber )
-Ama sobretudo, pra se não perder-

Joel Matos (10/2014)

http://namastibetpoems.blogspot.com

Submited by

Friday, February 23, 2018 - 18:54

Ministério da Poesia :

Your rating: None Average: 5 (1 vote)

Joel

Joel's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 15 weeks 1 day ago
Joined: 12/20/2009
Posts:
Points: 42284

Comments

Joel's picture

Damos legitimidade a um ser, que chamamos “ supremo”

Damos legitimidade a um ser, que chamamos “supremo”

Add comment

Login to post comments

other contents of Joel

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/General Sombras no nevoeiro 0 3.862 02/16/2013 - 22:59 Portuguese
Poesia/General o dia em que o eu me largou 2 2.387 12/30/2011 - 13:24 Portuguese
Poesia/General ciclo encerrado 0 3.486 03/11/2011 - 23:29 Portuguese
Ministério da Poesia/General gosto 0 5.030 03/02/2011 - 16:29 Portuguese
Poesia/General A raiz do nada 0 2.788 02/03/2011 - 21:23 Portuguese
Poesia/General Tão íntimo como beber 1 1.966 02/01/2011 - 23:07 Portuguese
Poesia/General Gosto de coisas, poucas 0 4.131 01/28/2011 - 18:02 Portuguese
Poesia/General Luto 1 4.971 01/15/2011 - 21:33 Portuguese
Poesia/General Não mudo 0 3.462 01/13/2011 - 13:53 Portuguese
Prosas/Lembranças Cruz D'espinhos 0 10.368 01/13/2011 - 12:02 Portuguese
Prosas/Contos Núri'as Ring 0 5.632 01/13/2011 - 12:01 Portuguese
Poesia/Fantasy Roxxanne 0 4.841 01/13/2011 - 12:00 Portuguese
Poesia/General Oração a um Deus Anão 0 6.921 01/13/2011 - 11:58 Portuguese
Prosas/Saudade O-Homem-que-desenhava-sombrinhas-nas-estrelas 0 5.066 01/13/2011 - 11:57 Portuguese
Poesia/General O fim dos tempos 0 5.791 01/13/2011 - 11:52 Portuguese
Poesia/General Terra á vista 1 3.017 01/13/2011 - 02:13 Portuguese
Prosas/Lembranças sete dias de bicicleta pelo caminho de Santiago francês 0 10.692 01/13/2011 - 00:58 Portuguese
Poesia/General Não sei que vida a minha 1 2.102 01/12/2011 - 22:04 Portuguese
Poesia/General o céu da boca 0 5.527 01/12/2011 - 16:50 Portuguese
Poesia/General Dispenso-a 0 2.685 01/12/2011 - 16:38 Portuguese
Poesia/General estranho 0 5.465 01/12/2011 - 16:36 Portuguese
Poesia/General comun 0 6.087 01/12/2011 - 16:34 Portuguese
Poesia/General desencantos 0 2.717 01/12/2011 - 16:30 Portuguese
Poesia/General Solidão não se bebe 1 3.642 01/12/2011 - 03:11 Portuguese
Poesia/General Nem que 3 3.589 01/11/2011 - 11:39 Portuguese