Pretty Child
Pupilas de universo em seus infinitos olhos de psicodélica aparência
Tudo o que tangi em ti faz parte de ti - a sua maneira toda é única.
Nunca, nunca!
Coçou com lágrimas a pele irritada da desgraça.
Sempre, sempre!
Viu grande o que era diminuto alcançável
Viu pequeno o que era imenso inalcançável
Belisca seu silêncio acorda sua vida.
Rosas saem de sua alma morena,
Flores e campos são tiaras em seus cabelos
De almiscarada e adamascada noite.
My pretty child,
Minha linda criança
Linda criança minha de inocente infância
Corre livre pelas pedras brancas e luzidias
Feche seus olhos para descer a noite,
Assopre purpurinas,
Espalhe estrelas pelo espaço e coloque ao centro seu anel
Para que podemos doidos e insones vislumbrar a lua tua.
My pretty child,
Minha bela criança
Bela criança minha de emoção e novidade.
Beijocas loucas das borboletas em seu delicado nariz.
Abra os braços e corre em direção à brisa
Levante seu rosto e feche os olhos para beijar a chuva.
Brinca e acode a água com as mãos e os pés.
My pretty child,
Minha louca criança,
Louca criança minha de tudo quanto tudo
Sorria, sorria para as doces coisas que gostas
Tire as roupas que suas vestes são as límpidas e tímidas coisas da natureza.
My pretty child,
Minha sonhadora criança
Sonhadora criança minha de futuro distante.
Gotículas de cerração condensadas é sua vontade de viver
No seu nascer do seu sol pelas suas manhãs.
Não acordes deste sonho gostoso e incrível
Incrivelmente psicodélico
Incrivelmente seu, só seu
Somente seu
Minha cara criança dormida em gestos de sonhos macios.
Mas você acordou e tentou se jogar do alto da mais alta cachoeira,
Sendo suas lágrimas as águas desta mesma triste cachoeira
E se atirou, mas nunca caiu
E nunca cairia...
Você se espalhou neste ar que estranhamente respiro.
Dos meus eternos sonhos... Ana.
Submited by
Poesia :
- Login to post comments
- 1066 reads
Add comment
other contents of Alcantra
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Duas paredes | 0 | 1.339 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sede dos corpos | 0 | 1.278 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O lixo da boca | 0 | 1.363 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Virgem metal | 0 | 2.933 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Carne de pedra | 0 | 1.597 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Fim avarandado | 0 | 1.663 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Dentro do espelho | 0 | 1.404 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Um destroçado sorriso | 0 | 1.915 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Anestésico da alma | 0 | 2.160 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Fita laranja | 0 | 1.618 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Caro insano tonto monstro | 0 | 1.087 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Assaz lágrima ao soluço | 0 | 1.314 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sítio da memória | 0 | 1.311 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Aeronave de Tróia | 0 | 1.605 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Barro frio | 0 | 1.601 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Lutolento | 0 | 2.358 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não | 0 | 1.143 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Da vida não se fala... | 0 | 1.007 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Jesuficado | 0 | 1.842 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O carisma do louco | 0 | 1.517 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O sonho é a visão do cego | 0 | 2.102 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Manhã infeliz | 0 | 1.549 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O veneno da flor | 0 | 1.092 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Olhos | 0 | 1.455 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Silêncio esdrúxulo | 0 | 1.419 | 11/19/2010 - 18:08 | Portuguese |
Comments
Re: Pretty Child
"Gotículas de cerração condensadas é sua vontade de viver
No seu nascer do seu sol pelas suas manhãs."
Linda imagem, muito linda mesmo. Gostei muito. Mulher de sorte esta minha homônima.
Grande abraço.
Re: Pretty Child
analyra,
Eu e Ana temos uma afinidade muito grande e ela sempre me inspira a escrever.
Obrigado,
Abraços minha cara analyra