A Sentença
Um nome caído em desgraça
Sem que se comprovasse o crime, a culpa
Como uma folha fenestrada e morta
Sabe-se lá por formigas ou gafanhotos
Uma lua sulcada em grandes crateras
Marcada por asteróides ou por simples mão Divina.
Nada serve para comprovar.
Teu ato, teu papel, tuas palmas...
Somente um Juiz existe,
todavia, não O consultam
O homem já se diz senhor de todo o universo
Mas, ainda não sabe julgar
e ser julgado sabiamente.
A pena é aplicada exemplarmente,
para os pobres, os desvalidos e marginalizados desta sociedade de consumo.
AjAraújo, aos miseráveis a pena máxima - a exclusão - aos notáveis do Senado, arquive-se e se esqueça.
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Thursday, December 10, 2009 - 11:21
Poesia :
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Comments
A pena é aplicada
A pena é aplicada exemplarmente,
para os pobres, os desvalidos e marginalizados desta sociedade de consumo.
Re: A Sentença
Parabéns pelo belo poema.
Gostei demais..
Parabéns,
REF
Re: A Sentença
Uma verdade... dita em profundidade...
gostei...
Re: A Sentença
Obrigado Keila por sua visita e comentários, gostaria de te apresentar outros poemas sobre temas sociais e espiritualistas. Feliz Natal. Bj no coração.
Re: A Sentença
LINDO E BELÍSSIMO POEMA!
NÃO CONDENO QUEM NÃO CONSULTA O JUIZ, POR NÃO SABER COMO O FAZ-SE, CONDENO OS QUE SABEM, E NÃO O CONSULTAM POR ESQUECIMENTO, ENTRE ELES EU, AS VEZES!
Meus parabéns,
MarneDulinski
Re: A Sentença
Obrigado, amigo Marne. É deveras importante não julgar, nem condenar os que Dele não se aproxima e, de fato tens toda a razão quando por esquecimento, omissão, tergiversação não O consultamos.
Abraço fraterno. Paz profunda, amigo.