Preciso me inserir nessa sujeira
Porque ficar estático diante da falta de criatividade dos acadêmicos que se acham no direito de sujar outras pessoas? O círculo vicioso que percorrem os ideais de quem foi atingido (ou tingido) quando entrou na universidade impõe o desejo de fazer com o próximo o que foi feito com ele.
Quero considerar alguns pontos diante do que acho ser uma grande falta de sensibilidade da pequena parcela de “intelectuais” que adentram as nossas universidades e que pode ser contemplada nessas duas semanas aqui nos corredores da UNEMAT.
Primeiro é uma indagação no sentido do aproveitamento intelectual que os aplicadores de trotes adquirem quando fazem isso. Fico pensando no quanto eles aprendem de um semestre para o outro. Em vez de inovarem nos trotes, simplesmente vemos uma cópia barata de outros trotes. Em vez de progredirem eles regridem.
Segundo é como as leis ai impostas conseguem ser burladas e as punições ficam só na falácia. Talvez porque os próprios legisladores se divertem vendo os trotes.
Terceiro é a incompreensão de como alguns calouros esperam ansiosamente pela lata de tinta ou pela oportunidade de ir para as ruas pedir dinheiro. Para alguns, se isso não acontecer é como se eles não estivessem na universidade. Uma mediocridade só.
Por fim, quero salientar o sentimento de incapacidade diante de tais eventos. Cordão humano, tinta e coleta de dinheiro nos semáforos não representam à cultura de futuros advogados, médicos, enfermeiras, etc. Creio que dentre a pequena parcela da população que conseguem entrar na universidade existem um número bem mais reduzido de pessoas que serão brilhantes. Enfim, como já questionei várias vezes aqui neste espaço. Ela está presente até mesmo na UNEMAT: quem é ela? A MEDIOCRIDADE.
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