Decepção da obra e do poder

Quero voar bem alto sobre os prédios
Não quero estar afogado dentro dos bueiros
Da imunda cidade plantada,
Em luzes e ilusões.

Na flor sem graça que nasceu no campo ao lado de nossa casa

Numa evolução que regride
E que nos leva a sermos mais do que nunca autodestrutíveis

(Tentaremos destruir os pórticos de concreto)

Até onde vai a artificialidade das coisas...
Prefiro o feio desde que seja original

Nesta constante inércia
Me vi - nos vendo
Nesta extravagante viagem homérica.

Corrente humana pulsante
Sangue – veículos jorrantes
Da jugular cortada desta garganta cidade

A Política
É a mão que tenta estancar sem êxito
Nossas vidas de sangue se esvaindo.

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Miércoles, Diciembre 16, 2009 - 23:55

Ministério da Poesia :

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FranciscoEspurio

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