CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Quem Rasgou os Meus Lençóis de Linho
Quem Rasgou os Meus Lençóis de Linho
Quem poluiu, quem rasgou os meus lençóis de linho,
Onde esperei morrer, meus tão castos lençóis?
Do meu jardim exíguo os altos girassóis
Quem foi que os arrancou e lançou no caminho?
Quem quebrou (que furor cruel e simiesco!)
A mesa de eu cear, d tábua tosca de pinho?
E me espalhou a lenha? E me entornou o vinho?
_ Da minha vinha o vinho acidulado e fresco...
Ó minha pobre mãe!... Não te ergas mais da cova.
Olha a noite, olha o vento. Em ruína a casa nova...
Dos meus ossos o lume a extinguir-se breve.
Não venhas mais ao lar. Não vagabundes mais,
Alma da minha mãe... Não andes mais à neve,
De noite a mendigar às portas dos casais.
Camilo Pessanha
Submited by
Poesia Consagrada :
- Se logue para poder enviar comentários
- 400 leituras
other contents of CamiloPessanha
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Fotos/ - | Camilo Pessanha | 0 | 1.088 | 11/23/2010 - 23:37 | Português |
Poesia Consagrada/Geral | Final | 0 | 843 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Voz débil que passas | 0 | 804 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Se andava no Jardim | 0 | 1.069 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Singra o navio. Sob a agua clara | 0 | 899 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Ó meu coração torna para traz | 0 | 923 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Esvelta surge! Vem das aguas, nua | 0 | 997 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Desce em folhedos tenros a collina | 0 | 875 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Tatuagens complicadas do meu peito | 0 | 1.205 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Estátua | 0 | 650 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Caminho | 0 | 900 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Interrogação | 0 | 790 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Viola Chinesa | 0 | 874 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Castelo de Óbidos | 0 | 801 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Violoncelo | 0 | 811 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Ao longe os barcos de flores | 0 | 946 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Fonógrafo | 0 | 939 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | II A Morte, no Pego-Dragão | 0 | 722 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | E eis quanto resta do idílio acabado | 0 | 1.128 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Inscrição | 0 | 806 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Passou o Outono já, já torna o frio... | 0 | 878 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Quem poluiu, quem rasgou os meus lençóis de linho | 0 | 817 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Ao meu coração um peso de ferro | 0 | 851 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Chorae arcadas | 0 | 748 | 11/19/2010 - 15:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Canção da Partida | 0 | 897 | 11/19/2010 - 15:49 | Português |
Add comment