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Voz Débil que Passas

Voz Débil que Passas

Voz débil que passas,
Que humílima gemes
Não sei que desgraças...
Dir-se-ia que pedes.
Dir-se-ia que tremes,
Unida às paredes,
Se vens, às escuras,
Confiar-me ao ouvido
Não sei que amarguras...
Suspiras ou falas?
Porque é o gemido,
O sopro que exalas?
Dir-se-ia que rezas.
Murmuras baixinho
Não sei que tristezas...
_ Ser teu companheiro? _
Não sei o caminho.
Eu sou estrangeiro.
_ Passados amores? _
Animas-te, dizes
Não sei que terrores...
Fraquinha, deliras.
_ Projetos felizes? _
Suspiras. Expiras.

Camilo Pessanha

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quinta-feira, abril 9, 2009 - 23:10

Poesia Consagrada :

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CamiloPessanha

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