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Atravessar-te em festa.
Há um tempo para tudo, um tempo de ter pressa,
Há um tempo para ser ousado e amar a valer
Há um tempo para usar do tempo com a força que temos
Há tempo de semear e um outro de colher
Chamar o tempo de usado é talvez pleonasmo
Mas se me chamas d’amor, chama-me depressa
Porque a tarde passa e a mesma hora não regressa,
Como tudo, ele é breve, devesse ter eu um tempo
Só meu, que andasse às avessas, quanto ao meu peito
Esse deveria atravessar -te, mas sem pressa,
Pois a vida bate breve, antes de deixar de bater
Serve-me a tua companhia na sala e no quarto,
Elegante e sempre em sal mel iogurte e beijos
A paciência é uma coisa tua com que conto
Ao certo, a minha boca nua nos cumes teus
Tesos, em que me perco por encanto ou deleite,
Pudor no coito? Pudesse tomar-te privativa geisha
E semear o teu do meu corpo em morno esperma.
Há tempo para tudo, para ser ousado e em festa.
Joel Matos (02/2014)
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