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Como morrem os poetas
Anda o mundo todo com escritos nos olhos
Mesmo os poetas murcham
Como as flores que não beberam água
É que não há musas
Só pesadelos, na realidade branca
Ainda se houvesse música!
Mas não.
Os homens atiram-se sempre de um oitavo andar
No carnaval tiram a máscara e choram.
Também, quem pode viver assim
Enterrado no quotidiano?
Detesto o quotidiano. Falta o ar aqui!
Porque almoçam todos à mesma hora?
A cocaína espalha-se no sangue deles
Como o som das palavras.
Dói.
Só os poetas sabem que é mortalmente triste
Profundamente vão.
O sol fica em miose
Tenho pena e ódio: sufoco.
As pestanas caem como persianas sobre janelas sujas
É assim que morrem os poetas hoje.
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Ministério da Poesia :
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