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Deixarias que partisse?
As malas estão feitas por trás da tua porta.
Vou partir.
Vou voltar para a minha casa esquecida
Para o meu reino perdido
Vou voltar para trás.
Já nada mudará
Beija-me e diz-me adeus
Abraça-me contra ti
Como se não quisesses que eu fosse
Se eu te dissesse “parto”
Reter-me-ias?
Se eu te dissesse “adeus”
Deixarias que partisse?
Há tanto comboio que parte e tão poucos a chegar…
Há tantas gares frias onde se desce
E nem se sabe porquê…
(É inverno e chove.
Na gare cinzenta ela é um vulto apenas
A mala na mão, o lenço nos cabelos,
Vai partir.
Há chuva e lágrimas no impermeável claro)
Deixarias que partisse?
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Ministério da Poesia :
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