CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Quanto do malho é aço…

Quando o malho é aço e cinza
Mais me dedico ao azul tinta,
Eu feiticeiro de maré farsa, se
Neste mar torácico incenso ateio,

Quando o mais é cinza e aço tinto
Mais disfarço na maldita escrita
A taça e o desejo da maré venha,
Quase um quarto do mar é manso

Dele sofro, quando o mais é aço
E mais faço da escrita palha feno
E desejo a mar e cheia, a chama
E faço de conta ser sósia, visto

De fato impresso, cinza comum
Com a janela de baixo, cerrada
Quando o mais é aço e ferro em V
Mais evitável me sinto, acabado

E concluído, falso evidente
E tosco como ranço pegado
Ao fundo de garrafa de azeite
Velha vazia, vasilhame, vaso

Quando para os demais é exacto
E fácil, para mim é intáctil e falácia
Trapo, troco do barbeiro-do-fio-de-corte…

Joel Matos (26/08/2015)
http://joel-matos.blogspot.com

Submited by

sexta-feira, fevereiro 23, 2018 - 13:08

Ministério da Poesia :

No votes yet

Joel

imagem de Joel
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 20 semanas 12 horas
Membro desde: 12/20/2009
Conteúdos:
Pontos: 42284

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Joel

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Ministério da Poesia/Geral Ladram cães à distância, Mato o "Por-Matar" ... 2 8.214 06/21/2021 - 16:22 Português
Ministério da Poesia/Geral Morri lívido e nu ... 1 5.233 06/21/2021 - 16:22 Português
Ministério da Poesia/Geral Sou "O-Feito-Do-Primeiro-Vidente" 1 5.753 06/21/2021 - 16:21 Português
Ministério da Poesia/Geral Pedra, tesoura ou papel..."Do que era certo" 1 12.131 06/21/2021 - 16:21 Português
Ministério da Poesia/Geral Nada se parece comigo 1 4.512 06/21/2021 - 16:20 Português
Ministério da Poesia/Geral Quantos Césares fui eu !!! 1 4.869 06/21/2021 - 16:20 Português
Ministério da Poesia/Geral "Sic est vulgus" 1 7.757 06/21/2021 - 16:19 Português
Ministério da Poesia/Geral Como morre um Rei de palha... 1 7.341 06/21/2021 - 15:44 Português
Ministério da Poesia/Geral Vivo do oficio das paixões 1 6.030 06/21/2021 - 15:44 Português
Ministério da Poesia/Geral Patchwork... 2 5.755 06/21/2021 - 15:44 Português
Poesia/Geral A síndrome de Savanah 1 6.811 06/21/2021 - 15:43 Português
Poesia/Geral A sucessão dos dias e a sede de voyeur ... 1 11.383 06/21/2021 - 15:42 Português
Poesia/Geral Daniel Faria, excerto “Do que era certo” 1 6.518 06/21/2021 - 15:41 Português
Poesia/Geral Objectos próximos, 1 6.352 06/21/2021 - 15:40 Português
Poesia/Geral Na minha terra não há terra, 1 4.589 06/21/2021 - 15:38 Português
Poesia/Geral Esquecer é ser esquecido 1 5.886 06/21/2021 - 15:37 Português
Poesia/Geral Perdida a humanidade em mim 1 5.800 06/21/2021 - 15:37 Português
Poesia/Geral Cumpro com rigor a derrota 1 6.635 06/21/2021 - 15:36 Português
Poesia/Geral Não passo de um sonho vago, alheio 2 5.885 06/21/2021 - 15:36 Português
Ministério da Poesia/Geral A sismologia nos símios 1 6.466 06/21/2021 - 15:35 Português
Ministério da Poesia/Geral Epistemologia dos Sismos 1 5.201 06/21/2021 - 15:34 Português
Ministério da Poesia/Geral Me perco em querer 1 5.223 06/21/2021 - 15:33 Português
Ministério da Poesia/Geral Por um ténue, pálido fio de tule 1 6.125 06/21/2021 - 15:33 Português
Ministério da Poesia/Geral Prefiro rosas púrpuras ... 1 3.964 06/21/2021 - 15:33 Português
Ministério da Poesia/Geral A simbologia dos cimos 1 5.477 06/21/2021 - 15:32 Português