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Sou "O-Feito-Do-Primeiro-Vidente"
Sou o efeito do primeiro fogo, da primeira fogueira,
Os segundos são os outros, fracos e obedientes,
Aqueles que não são guerreiros, Carvalhos
Quanto nós, justos feiticeiros, Druidas francos,
Sou feito de despudor, quanto de besta,
Amor, Balsa e Salmo, pura e integra pele de tambor,
Tombo quanto um pinheiro do Líbano ardendo em pé,
Ou Xerxes de Tripoli defronte um elefante preto, nazareno
Tal qual Ele, que também o era, negro, ébrio,
Sou a profecia dos Druídas, "Primitivo-Ente"
E primeiro, segundos são para os outros, carneiros
Receosos das hordas dos Hunos, nós somos eternos,
Primevos Babilónios, Iníquos e Demónios,
Guerreiros de ferros em brasa em terra brava
E por desbravar, sou o Monstro Adamastor
E vós os encurvados segundo conta Eneias
Em Luís Vaz, ratos serpentes, fracos serventes,
Eu jamais tombarei, morrerei amparado no circulo do oculto,
Como morre um colosso, vulto nu, sem jazigo nem monarca
Por perto, para reviver outra vez, aos doze dias,
A saga dos antigos profetas e dos brancos Bardos,
Sou feito dos primeiros videntes, nas boreais chamas,
Sou do feitio dos primeiros "lusíadas" e Druídas Francos ...
Sou o feito dos "pristinos" Loucos, Lusitanos e Duendes.
Jorge Santos 10/2019
http://namastibetpoems.blogspot.com
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